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21/01/2019 às 18:25

Moradores do bairro Pinheiro falam sobre suas angústias para o presidente do TJ

Reunião com os moradores do Pinheiro foi realizada na Presidência do TJAL. Foto: Adeildo Lobo Reunião com os moradores do Pinheiro foi realizada na Presidência do TJAL. Foto: Adeildo Lobo

Representantes do movimento SOS Pinheiro apresentaram, nesta segunda-feira (21), suas principais preocupações sobre o bairro ao presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Tutmés Airan de Albuquerque. Os moradores solicitaram o apoio do Poder Judiciário para encontrar soluções e diminuir a angústia dos que estão nas áreas de instabilidade no bairro que, desde o ano passado, vem apresentando rachaduras em diversos imóveis.

O presidente Tutmés Airan explicou que pretende reunir representantes do Município de Maceió, do Estado de Alagoas, empresas que possam dar mais informações e moradores, para mediar alternativas que minimizem os problemas atuais. O desembargador explicou também que, para se tomar alguma decisão, o Judiciário precisa ser acionado.

“Nós teríamos que ser acionados juridicamente para analisar a petição, os pedidos, e iríamos determinar uma série de providências para o Poder Público, mas antes disso, talvez fosse de bom alvitre sentar com as partes, intermediar esse conflito e tentar encontrar uma solução que, pelo menos nesse momento, minimize esse nível de angústia. Eu estou absolutamente assustado com a angústia das pessoas”, disse o presidente.

Morador do bairro há mais de 19 anos, Geraldo Vasconcelos falou da tristeza de ver os moradores deixando suas casas e da insegurança dos que ainda não puderam sair. “A situação que nós trouxemos para o presidente foi uma situação da mais alta gravidade, uma situação humanitária. As pessoas do bairro Pinheiro estão definhando do ponto de vista do emocional. Acabei de revelar que a sensação que nós temos é que o Pinheiro é um campo de concentração emocional”, disse.

O líder do movimento também explicou que os moradores querem mais informações sobre a magnitude do problema. Para Geraldo Vasconcelos, a preocupação do Poder Executivo não estaria sendo proporcional ao medo que eles estão sentindo.

“Sabendo que o presidente sempre foi um homem das causas humanitárias, nós tínhamos certeza de que ele seria sensível a nossa causa e vestiria sim a camisa do nosso movimento, como literalmente vestiu. Acredito muito na figura do Tutmés Airan porque ele é um homem mediador. Ele tem essas características, é um homem respeitável, é a Presidência do Tribunal quem está tomando essa iniciativa, está se antecipando a um problema maior que pode ocorrer no futuro”, finalizou o morador.

Robertta Farias – Dicom TJAL

[email protected] – (82) 4009-3240 / 3141

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