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O alagoano José Carlos Lyra de Andrade, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) deixou, agora há pouco, a sede da Polícia Federal em Brasília. Ele foi um dos detidos na operação Fantoche, desencadeada pela PF, nesta terça-feira, em parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU).
Na operação também foram detidos os presidentes das federações das Indústrias da Paraíba (Fiep), Francisco de Assis Benevides Gadelha e Ricardo Essinger, de Pernambuco, além do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. Eles foram presos em Brasília, onde participariam da reunião mensal da CNI.
Todos os detidos em caráter temporário são suspeitos de integrar uma organização criminosa acusada de fraudar convênios do Ministério do Turismo com entidades do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc, Sebrae). O presidente da Fiea passou todo o dia prestando esclarecimentos e conseguiu a liberdade agora à noite.
Em notas, cuja redação é idêntica, a CNI e as federações afirmam que os dirigentes das entidades estão prestando depoimento à PF, na capital federal.
As investigações
De acordo com a PF, o grupo atua desde 2002 e pode já ter movimentado mais de
R$ 400 milhões. O dinheiro era movimentado por meio de contratos e convênios
que entidades de direito privado, sem fins lucrativos, assinavam com o
Ministério do Turismo e com unidades do Sistema S. A maior parte dos contratos
previa a execução de eventos culturais e de publicidade. Superfaturados, não
eram integralmente executados e os valores desviados eram destinados a empresas
controlados por uma mesma família.
Nota da FIEA Alagoas
A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) tem conhecimento
de que o presidente da entidade, José Carlos Lyra de Andrade, está na Polícia
Federal, em Brasília, prestando esclarecimentos sobre a operação deflagrada na manhã
desta terça-feira (19/02). A Fiea não teve acesso à investigação e acredita que
tudo será devidamente esclarecido. Como sempre fez, a entidade está à
disposição para oferecer todas as informações que forem solicitadas pelas
autoridades.
*com informações da PF
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