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17/01/2018 às 15:23

Lar do Bom Samaritano continua órfão com morte de sua diretora

Jolanda administrou o Lar do Bom Samaritano Pastor José Tavares durante 18 anos Jolanda administrou o Lar do Bom Samaritano Pastor José Tavares durante 18 anos

Raimundo Gomes
Para o AL1

O Lar do Bom Samaritano Pastor José Tavares continua na orfandade desde o falecimento da mãezona Jô (Jolanda de Almeida Costa), como era amavelmente chamada a diretora da Instituição de Longa Permanência para Idosas. A eleição e posse da nova diretora deverão ocorrer na próxima semana, com o retorno, no dia 23, do presidente Benjamin Peixoto Alves, que se encontra viajando.

Aos 73 anos, 18 deles dedicados ao Bom Samaritano, a irmã Jolanda faleceu há oito dias. Ela tinha sido internada após sentir falta de ar. No hospital, ficou constatado que estava com insuficiência cardíaca provocada pela válvula mitral; válvula que já havia sido substituída há 10 anos. Em decorrência dessa insuficiência, ouve comprometimento dos pulmões e rins, o que causou sua morte.

O falecimento foi uma perda inesperada para o momento. Familiares e amigos foram tomados de surpresa, pois ela estava aparentemente bem até sentir falta de ar. E quem muito sentiu, também, com choro e lamentação inconsolável, foram as 23 vovós que residem no lar, que eram chamadas carinhosamente de ‘minhas meninas’ pela diretora.

Jolanda era, de fato, uma daquelas mãezonas que se preocupam com os filhos a todo instante. Ela estava sempre ao lado de ‘suas meninas’. Se alguma estivesse com semblante diferente, o que é natural vez por outra em qualquer pessoa, ela procurava conversar, saber se alguma coisa – física ou emocional – estava lhe incomodando. “Não quero tristeza nesse rostinho”, dizia, amavelmente.

Rotina da mãezona

Era assim a rotina da mãezona do Lar do Bom Samaritano. E para tudo ela conseguir uma solução, até mesmo quando a tristeza estampada na face das ‘meninas’ era por abandono dos seus familiares, que é a reclamação mais frequente no Lar. Mas a irmã Jolanda sabia confortar todas elas dizendo: “eles (os parentes) podem deixar de vir lhe visitar, mas eu estou aqui com você, sempre”.

Essa rotina de uma vida que se dedicou a seguir a lei áurea da convivência que Jesus ensina no Sermão do Monte (Mateus 7.12), mandando que façamos ao nosso semelhante aquilo que queremos que ele nos faça também, deverá ter continuidade na instituição. A provável substituta da irmã Jolanda, acredita-se que designo divino, vem sendo capacitada há dois anos para assumir o cargo.

“Essa decisão cabe à diretoria do Lar na reunião convocada pelo presidente Benjamin, mas há dois anos Jolanda vinha preparando Maria Dolores para substituí-la. Seu nome será apresentado à diretoria, a quem cabe decidir quem vai tratar das vovós dando-lhes um tratamento humanizado, recheado de amor, chamando-as, também, de minhas meninas”, afirma Jalon Almeida, irmão da falecida e um dos grandes benfeitores do Lar.



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