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19/02/2018 às 17:17

Prefeito em exercício avalia andamento de ações da Defesa Civil em Maceió

Marcelo Palmeira discutiu ações com secretários.  (Foto: Marco Antônio/ Secom Maceió) Marcelo Palmeira discutiu ações com secretários. (Foto: Marco Antônio/ Secom Maceió)

Lucas Alcântara/ Ascom Semds

O prefeito em exercício, Marcelo Palmeira, tem coordenado desde o final de semana as ações da Secretaria Adjunta de Defesa Civil em decorrência do volume de chuva na capital. Nesta segunda-feira (19), o gestor recebeu secretários municipais para alinhar o trabalho de assistência à população e avaliou o que vem sendo feito pelos órgãos da Prefeitura diante das ocorrências registradas.

“Desde o início da semana passada a previsão era de chuva, então começamos a agir de forma preventiva. Estamos com equipes das secretarias de serviço integradas para garantir o atendimento aos cidadãos que necessitarem de qualquer tipo de assistência. O monitoramento foi intensificado e estamos de prontidão, com atenção especial às áreas de risco. O trabalho de infraestrutura já reduziu áreas de risco, centenas de moradias foram entregues nos últimos anos e continuaremos agindo em toda a cidade”, ressaltou Marcelo Palmeira.

Um dos pontos abordados durante a reunião foi a abertura de fissuras em ruas da capital, uma das ocorrências registradas Defesa Civil desde que houve um aumento no volume de chuva, na última semana. Para identificar as causas, a Prefeitura viabilizou a realização de um estudo, que foi iniciado nesta segunda-feira (19) e está sendo coordenado pelo geotécnico e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Abel Galindo Marques.

Ao prefeito em exercício, o secretário Dinário Lemos explicou que a primeira etapa do estudo consistiu na avaliação dos locais onde houve o registro da ocorrência, a exemplo dos bairros Pinheiro e Farol. Segundo Abel Galindo, há a possibilidade das fissuras serem provenientes de uma contração mineralógica, fenômeno decorrente da mistura de solo.

“Há a possibilidade de ser um problema de contração mineralógica em decorrência mistura de solos diferentes, o inerte e o ativo, o chamado solo misto, que é comum nessas regiões onde houve fissura. Depois que molha e seca, o solo inerte permanece no lugar, enquanto o ativo se contrai e abre fendas. É um processo longo, visto que as casas onde houve esse registro foram construídas há mais de 40 anos, e agora que o problema surgiu”, esclareceu Abel Galindo.

Amostras do solo serão coletadas e encaminhadas para a Universidade Federal de Pernambuco, onde o estudo mineralógico será realizado. Conforme determinou Marcelo Palmeira, enquanto o laudo técnico não é emitido – o estudo deve durar cerca de 90 dias-, a Prefeitura realizará nas próximas semanas intervenções para garantir a normalidade nas vias públicas atingidas.

Monitoramento

Sobre as ocorrências, Dinário Lemos expôs ao prefeito em exercício que a Defesa Civil recebeu 33 chamados até esta segunda-feira (19). Em relação ao índice pluviométrico, o secretário contou que o volume de chuva já ultrapassou o quantitativo esperado para fevereiro. O previsto para fevereiro era de 88 milímetros, seguindo a média histórica.

Até esta segunda-feira já choveu na capital 129.2mm, o equivalente a 46.8% acima do esperado. Em alguns pluviômetros, como é o caso do posto do Tabuleiro, já choveu até hoje 161.5mm, o equivalente a 83.5% acima do esperado. No ano passado o volume foi bem menor, registramos apenas 17.8mm em todo o mês”, contabilizou Dinário Lemos.

Participaram do encontro, alem do titular da Defesa Civil, os secretários Clayton Santos (Comunicação), Gustavo Acioli Torres (Desenvolvimento Sustentável) e Ib Brêda (Infraestrutura).


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