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Máquina da Seminfra trabalha em via do Pinheiro

Suana Nobre/ Ascom Seminfra

A Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) começou, nesta terça-feira (20), os trabalhos para recuperar uma das vias que sofreram fissuras, no bairro do Pinheiro, após as últimas chuvas registradas na capital. 

A medida é uma ação paliativa até que o estudo de solo,  coordenado pelo engenheiro civil Abel Galindo Marques, mestre em Geotecnia e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), seja concluído, o que deve acontecer em até 90 dias.

A rua que foi cortada pela máquina retroescavadeira da Seminfra foi a Joaquim Gouveia de Albuquerque, em frente ao Edifício Gameleira, no Conjunto Jardim Acácia. A intervenção na via pública tem como finalidade fazer uma vistoria na galeria de água pluvial antes de iniciar o trabalho de substituição de material para fechar a rachadura em um dos pontos mais atingidos.

De acordo com o coordenador dos serviços de drenagem, Esdras Abreu, o trabalho iniciado hoje é uma ação que a Seminfra está realizando em paralelo ao estudo geotécnico. “Nós abrimos toda a extensão da fissura ao lado da nossa drenagem, que não foi danificada. Faremos uma substituição de material para fechar esta rachadura, enquanto aguardamos a conclusão do estudo contratado, conforme orientação do prefeito em exercício Marcelo Palmeira”, explicou.

Com o trabalho realizado hoje, foi observado que, em um ponto específico, a fissura vai adentrando pelo solo em uma profundidade aproximada de 10 metros. Ainda no bairro do Pinheiro, equipes da Seminfra também trabalham nesta terça-feira para resolver uma demanda recebida pelo setor de drenagem na Rua do Arame, causada por ligações clandestinas de esgoto das casas nas redes da Prefeitura.

“Infelizmente, este é um problema que acontece em alguns bairros, devido às ligações clandestinas de esgoto. A população insiste em quebrar nossa drenagem de galerias pluviais e ligar o esgoto das casas. Com isto, em chuvas fortes, ela infiltra e causa erosões nas vias”, explica Esdras.