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11/01/2019 às 20:55

Pinheiro: pesquisadores iniciam estudo na Lagoa Mundaú

Mapeamento acontecerá nas lagoas Mundaú e Manguaba. (Foto: Lucas Alcântara / Ascom Semds) Mapeamento acontecerá nas lagoas Mundaú e Manguaba. (Foto: Lucas Alcântara / Ascom Semds)

Thiago Aquino e Lucas Alcântara

Os pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) começaram, nesta sexta-feira (11), o trabalho de batimetria sísmica do Complexo Lagunar. O levantamento de informações faz parte de estudos para identificar as causas do surgimento de fissuras no bairro Pinheiro. A nova etapa de trabalho começou pela Lagoa Mundaú.

Ronaldo Bezerra é da Divisão de Geologia Marinha do órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia e explicou sobre a ação que foi iniciada. “A gente vai fazer um mapeamento da morfologia do fundo da laguna. O objetivo é procurar elementos que possam indicar ou estar relacionados ao que está acontecendo no bairro Pinheiro. A laguna é uma estrutura associada geologicamente ao bairro e esse trabalho será somado aos outros estudos que estão sendo realizados para, no final, compor um panorama do que pode está acontecendo”, disse o pesquisador.

Equipamentos foram montados para o início de pesquisa. (Foto: Lucas Alcântara / Ascom Semds)

Bezerra informou ainda que a equipe deve permanecer no mapeamento da Lagoa Mundaú até o dia 24 de janeiro, quando deve começar também o processo na Lagoa Manguaba. Segundo o pesquisador, só através do Complexo Lagunar, a pesquisa pode ser aprofundada. “O estudo na laguna passa a ser um componente importante, porque a gente pode utilizar equipamentos geofísicos que deem menos impacto na área”, explicou.

“Além do levantamento batimétrico, vai ser aplicada uma sísmica rasa de baixa frequência que é uma investigação mais profunda. Enquanto a batimetria vai nos dar a forma do fundo da lagoa, a sísmica vai abaixo do fundo da lagoa e pode passar informação sobre o pacote de sedimento, a estrutura e possíveis falhas”, acrescentou o pesquisador.

Serão realizados dois tipos de estudos no Complexo Lagunar. (Foto: Lucas Alcântara / Ascom Semds)

Nova etapa

Acompanhados da Defesa Civil de Maceió, os pesquisadores realizaram ajustes de equipamentos na quarta-feira (09) e, ma quinta-feira (10), instalaram réguas no Porto de Maceió para auxiliar no estudo e também com o reconhecimento da embarcação que deve ser utilizada pelos profissionais durante esta etapa.



Secom Maceió e Ascom Semds


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