Os lixos urbanos, ao entrar em processo de decomposição, formam um liquido chamado chorume, que se não for contido ou tratado pode causar sérios danos ambientais, poluindo solo, lençóis freáticos e corpos d’agua. Em Alagoas, a Central de Tratamento de Resíduo (CTR) Metropolitana se prepara para operar um equipamento com tecnologia de ponta, que irá permitir o maior tratamento a esta matéria.
O processo se dará por meio de Osmose Inversa (OI), onde o chorume é processado ao ponto de virar água reutilizável. Dentre as diferentes técnicas para tratamento desse efluente, a osmose reversa consiste na separação física de substâncias contidas em líquido através de um sistema de membranas. No processo de osmose o chorume bruto filtrado pelas membranas é separado em permeado e concentrado.
O equipamento que permite o tratamento do chorume já chegou à sede da CTR Metropolitana e deve iniciar sua operação em breve. O Sistema tem três etapas de purificação, tendo a vantagem de ser capaz de tratar chorume com altas cargas e ser mais adaptável a situações futuras em termos de vazão e qualidade do efluente. A capacidade de tratamento deste sistema é de 200 m3/dia.
“Com este novo equipamento, todo chorume acumulado, será tratado a ponto de virar liquido reutilizável. O tratamento do chorume é fundamental para evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública”, explica Pedro Davi, executivo do Grupo Alagoas Ambiental, gestora da CTR Metropolitana.
Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), mais de 40 municípios alagoanos já acabaram com seus lixões e passaram a destinar seus resíduos para Centrais de Tratamento. Com a chegada do equipamento, Alagoas dá um passo a mais no tratamento dos resíduos sólidos.
Fonte: Conteúdo Mescla Assessoria
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