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17/12/2018 às 12:14

Na rede social, Renan revela bastidores da eleição em Alagoas

Renan relata bastidores da eleição em Alagoas Renan relata bastidores da eleição em Alagoas

Nesta segunda-feira, 17, o senador Renan Calheiros (MDB) divulgou nota em suas redes sociais em que revela detalhes dos bastidores da eleição em Alagoas.  Na nota, Renan que foi reeleito para um novo mandato no Senado [o quarto seguido] faz críticas à postura da Justiça eleitoral que deixou de punir adversários que o atacaram durante o processo de disputa ao retardar o julgamento de ações que lhe concediam direito de resposta na propaganda do rádio e TV.

O senador que está em Brasília não irá comparecer a cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos em Alagoas que acontece nesta segunda-feira, 17, a partir das 17 horas, no auditório do pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Durante a solenidade, receberão o diploma eleitoral impresso os 27 deputados estaduais, nove federais, dois senadores e quatro suplentes ao Senado, o governador Renan Filho e o vice Luciano Barbosa.

Leia a nota abaixo

“Continuo em Brasília. Só sexta-feira 21 estarei em Alagoas fechando a tampa deste mandato difícil e me preparando para, em 1º de fevereiro, tomar posse no novo mandato. Não é apenas justificativa da ausência. Também não é mera reclamação (até já a fiz pessoalmente ao ministro Edson Fachin, do TSE).

Na campanha, vocês viram, fui insultado todos os dias no rádio e na TV. Sem direito de defesa ou de resposta. Como aconteceu? Respondo: quando agredido por adversários, pedia imediatamente o direito de resposta. Invariavelmente ganhava na 1ª instância (juízes da propaganda). No dia seguinte os adversários recorriam ao TRE, com efeito suspensivo, e o TRE não julgava. Só julgou na 4ª e na 5ª feira que antecediam ao domingo da eleição.

Ora, o TRE deveria saber que os prazos eleitorais são curtos e impostergáveis. E nós precisávamos que os direitos de resposta obtidos na 1ª instância e suspensos fossem julgados, para me defender. Esses julgamentos só foram concluídos na 5ª feira, 4 de outubro, três dias antes da eleição e no mesmo dia em que encerrávamos a propaganda eleitoral. E, claro, julgando-os, eu ganharia, tal como na 1ª instância – e ganhei mais de 30 minutos de direito de resposta.

O que fizeram os adversários? Pediram a suspensão ao TSE, porque o TRE havia marcado a veiculação para a 6ª feira, dia seguinte ao término da propaganda. E o que faz o TSE? Suspende, cancela a exibição. Foi assim. Fui atacado todos os dias, não tive direito de resposta, e lutava pela minha eleição.

Paradoxalmente, foi essa a segunda eleição em que um desembargador do TJ-AL suspende e cassa, monocraticamente, a decisão colegiada do Pleno do Tribunal, transitada em julgado, para tornar elegíveis adversários, contumazes fichas-sujas, condenados por subtrair dinheiro público da ALE e réus em outros processos. Pode isso, Arnaldo?

É assim que muitas vezes você se obriga a disputar e ganhar eleição. Como resposta, os alagoanos me elegeram para o quarto mandato consecutivo de senador. Esse é o meu maior orgulho. Salve Alagoas!”


Fonte: Assessoria


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