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Com atendimento suspenso, vereadores cobram transferência de pacientes que estão nos leitos

Devido ao atendimento suspenso na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche, os vereadores Francisco Sales (PSB), Cleber Costa (PSB), Sirdelane Mendonça (PSB) e Anivaldo Lobão (MDB) realizaram, na manhã desta quinta-feira (04), uma visita in loco na unidade para verificar a situação e buscar os encaminhamentos de solução do problema junto com a direção. 

A sugestão da formação de uma comissão de parlamentares partiu do vereador Francisco Sales, que realizou a primeira visita na unidade, ontem, após receber uma denúncia, feita através do WhatsApp do gabinete, que constava que a UPA estava com o atendimento suspenso para os casos suspeitos de Covid-19 devido à superlotação.

Os parlamentares verificaram que a suspensão nos atendimentos é devido à ocupação dos leitos intermediários com a disponibilidade com oxigênio por mais de uma semana. As Unidades de Pronto Atendimento foram enquadradas como segunda porta de entrada dos pacientes com sintomas da doença depois da triagem nos postos sentinelas e nas centrais de triagens. 

“Após dar entrada na UPA, esse paciente deveria ser transferido para outro leito disponível nos hospitais de referências passando menos de dois dias na unidade. Se esse fluxo seguisse normalmente, esse aparelho público não ficaria com as portas fechadas atendendo apenas 4 a 5 pacientes com os sintomas da Covid-19”, pontou Francisco Sales. 

O presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereador Cleber Costa, apontou que quando uma unidade estiver lotada não está certo apenas colocar uma placa na frente do local, é preciso disponibilizar uma pessoa para se comunicar com a população e que esta pessoa entre em contato com outras unidades para encaminhar o paciente. “Não se pode deixar o paciente sem informação, não é bom para a unidade, não é bom para o sistema, não é bom para ninguém”, afirmou Cleber.

Para vereador Lobão, o funcionamento da unidade depende diretamente da transferência para os hospitais e como isso vem ocorrendo lentamente tem atrapalhado muito o fluxo de atendimento, sem possibilitar que a UPA execute sua função. “Vamos levar tudo que ouvimos da direção para as secretarias municipal e estadual de saúde, para que a UPA volte as suas atividades normais contribuindo com o atendimento positivo da nossa população”, acrescentou Lobão. 

Já o vereador Sirdelane Mendonça lembrou que a UPA perdeu totalmente sua função inicial devido às necessidades de atendimento aos pacientes do Covid-19, ficando com todos os leitos ocupados tanto para os casos médios quanto para alta complexidades.

Fonte: Assessoria