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06/09/2019 às 15:38

Hospital Helvio Auto define fluxograma para receber casos de sarampo

Como unidade de referência para tratamento da doença, instituição também capacita seus servidores sobre novo perfil da infecção Como unidade de referência para tratamento da doença, instituição também capacita seus servidores sobre novo perfil da infecção

O Hospital Escola Dr. Helvio Auto (HEHA), unidade assistencial da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), estruturou um fluxograma para recebimento e atendimento dos casos suspeitos de sarampo, além de oferecer capacitações para seus servidores sobre como identificar e conduzir o tratamento, uma vez que há 19 anos a doença não era registrada em Alagoas. A próxima capacitação será dia 09 de setembro, às 10 horas, no auditório do HEHA.

Durante a apresentação do fluxograma, foram enumerados alguns aspectos que devem ser preponderantes na investigação de um caso suspeito. Um deles é a condição epidemiológica, pois ela direcionará o descarte de outros diagnósticos junto da avaliação clínica. “Além da avaliação dos sintomas, é muito importante saber se o paciente viajou para locais onde está ocorrendo surto de sarampo, para que a suspeita clínica seja esclarecida e posteriormente, sejam solicitados exames”, explicou a coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do HEHA, Lays Nogueira.

Após a reaparição de um caso de sarampo em Alagoas desde 1999, a Gerência Médica e o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia Hospital Helvio Auto, construíram o fluxograma e as capacitações para os servidores, com base no novo perfil que a doença vem apresentando em sua nova incursão pelo Brasil.

"As aparições recentes do vírus em estados brasileiros trazem sintomas mais brandos, provavelmente porque a população que está na faixa etária dos 20 aos 30 anos deve ter tomado, pelo menos, uma dose da vacina na vida, se diferenciando do quadro clássico da doença”, esclareceu a gerente médica do HEHA, infectologista Luciana Pacheco.

O sarampo que ataca o Brasil em 2019 traz um quadro clínico diferente do apresentado pela literatura médica brasileira até então. Os casos atuais apresentam febre baixa e características diversas dos casos clássicos, por isso o cuidado no diagnóstico deve ser redobrado. Com poder infeccioso e de contágio muito alto, o vírus do sarampo pode ficar em suspensão no ar por até duas horas, o que facilita o contágio.

Ficou definido no fluxograma que o Centro de Patologia e Medicina Laboratorial (CPML) da Uncisal será o responsável pela coleta e realização dos exames de sorologia (sangue), como também detecção e isolamento viral (urina e coleta de secreção da orofaringe). A próxima capacitação e discussão do fluxograma será dia 09/09, às 10h, no auditório do HEHA. O evento será conduzido pela coordenadora do Núcleo Hospitalar de Infectologia do HEHA, enfermeira Lays Nogueira e pela infectologista Adriana Ávila.

Ao surgirem sintomas como febre, tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta e irritação na pele com manchas vermelhas, procure um serviço de saúde para identificação da infecção e tratamento. Sugestão de legenda: Equipe do HEHA participa de capacitação que faz parte das medidas para adoção do fluxograma sobre sarampo.



Fonte: Ascom HEHA


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