Isa Mendonça
O Dia Mundial de Combate à Osteoporose é celebrado no próximo domingo, 20 de outubro, e tem o objetivo de conscientizar as pessoas aos perigos da doença. A osteoporose é uma condição metabólica caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, o que gera aumento da suscetibilidade a fraturas.
Entre os sintomas estão dores ósseas, deformidades e redução da estatura. A patologia também pode ser assintomática e silenciosa. O principal método de diagnóstico é a realização do exame de densitometria óssea, que mede a densidade mineral óssea em pontos estratégicos (coluna lombar e colo do fêmur).
O ortopedista do Hapvida, George Cordeiro, destaca que as mulheres estão no grupo de maior risco. “A osteoporose pode atingir qualquer pessoa, porém, as mulheres estão mais suscetíveis a desenvolvê-la devido às baixas hormonais pós-menopausa e maior longevidade.
Além disso, sedentarismo, uso de anticonvulsivantes e baixo índice de massa corpórea são outros fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença”, disse o especialista.
O tratamento consiste em reposições hormonais e o uso de medicamentos da classe dos bifosfonatos, responsáveis por aumentar a densidade óssea. Cordeiro ainda alertou que existem hábitos que não são recomendados neste processo. “Deve-se evitar fumar, ter uso abusivo de café, bebidas alcoólicas e, claro, o paciente precisa manter as consultas médicas rotineiras e os exames laboratoriais”, conclui o ortopedista.
A prática de hábitos saudáveis ao longo da vida é crucial para a prevenção. Alimentação rica em cálcio, controle do peso e atividade física regular previnem não somente a osteoporose, mas diversas outras complicações. Também é indicada a exposição ao sol, para produção de Vitamina D.
Fonte: Ascom
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