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Pela segunda vez, só neste ano, a ação de criminosos especializados em assaltos a bancos aconteceu, simultaneamente, em duas agências. Só que, diferente do que ocorreu no dia 1º de fevereiro, em Campo Alegre, quando a mesma quadrilha explodiu e assaltou as agências do Banco do Brasil e do Bradesco, desta vez as investidas aconteceram em cidades diferentes, distantes 184km, uma da outra.
Outra semelhança na ação de Campo Alegre é que em Marimbondo os criminosos fizeram reféns, rendidos em via pública e liberados após a saída da cidade.
Na ação de Maribondo, por volta das 2h30 desta terça-feira, os bandidos fizeram um morador e um
segurança de rua reféns, cercaram e metralharam o Grupamento
da Polícia Militar (GPM) e a viatura policial, que estava estacionada.
Em seguida explodiram
a agência da Caixa Econômica Federal (CEF), pegaram o dinheiro do cofre e
caixas eletrônicos e fugiram pela BR-316. Pelo caminho deixaram os dois
moradores próximo à entrada de Anadia e espalharam grampos pela rodovia.
“Eles (criminosos) utilizaram armas de grosso calibre, como
fuzis, pistolas e escopetas. Segundo as informações eram pelo menos 12
bandidos, que estavam numa Ranger (vermelha) e um Crossfox (branco), além de três
motos dando suporte. Encontramos cartuchos das armas usadas no crime, todas de
alto poder de destruição, como um fuzil 7,62mm, de uso restrito das forças armadas”,
disse o tenente Fernando, oficial supervisor do 10º Batalhão da Polícia Militar.
Já em Piranhas a ação foi menos tensa, mas os explosivos destruíram o prédio da agência do Banco do Brasil e todo dinheiro que estava no cofre e nos terminais foi levado.
Nos dois casos os criminosos conseguiram
fugir, sem perseguição policial.
Prédio da Caixa Econômico ficou totalmente destruído com o impacto dos explosivos
Viatura que estava estacionada na frente do GPM foi metralhada
Cartucho de grosso calibre confirma poderio do grupo criminoso
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