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O depoimento de Henrique Matheus da Silva Sousa, assassino confesso do vereador Silvânio Barbosa, deu detalhes da cena do crime.
Durante depoimento aos policiais militares do Estado da Paraíba, ele disse que mantinha, há 15 dias, relacionamento com a vítima e percebeu que Silvânio guardava dinheiro e joias no apartamento.
O comandante da 3ª Companhia do 14º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba, tenente Sávio Cascudo, destacou a frieza de Henrique Matheus. "Ele falou com riqueza de detalhes, foi bem frio", relatou.
Ainda no depoimento aos policiais paraibanos, o assassino disse que premeditou o crime, consumado na quinta-feira à noite, no que seria mais um encontro entre os dois.
Crueldade
O assassino confessou aos militares que matou Silvânio com 50 facadas. Disse, também, que Silvânio ofereceu R$ 10 mil para não ser morto. O criminoso disse
que aceitava a proposta.
Vizinhos à porta
Foi neste momento que vizinhos bateram à porta e perguntaram o que estava
acontecendo. Acreditando no criminoso, Silvânio
disse que estava tudo bem. Após receber o dinheiro Henrique Matheus desferiu
mais golpes de faca, até ter certeza de que havia tirado a vida de Silvânio. Além dos R$ 10 mil,
ele levou roupas sujas de sangue, oito relógios e dois celulares.
A prisão
O assassino foi preso durante uma abordagem de rotina da Polícia Militar,
no município de Pombal, interior da Paraíba. Ao avistar as viaturas ele passou
a conduzir o veículo de Silvânio em atitude suspeita. Na abordagem os militares
perceberam as contradições e resolveram buscar pelo nome do dono do carro na
internet, foi quando descobriram as notícias de que ele tinha sido encontrado
morto no apartamento em que morava, no bairro do Benedito Bentes, em Maceió. "Nós
demos voz de prisão e ele confessou o crime. Ele teria roubado o carro e matou
justamente para fazer o assalto. Ele disse até a quantidade de facadas, foram
50", explicou o tenente.
O caso
Silvânio Barbosa havia sido visto pela última vez na quinta-feira. No sábado pela manhã um amigo de Silvânio foi até o apartamento do vereador, no condomínio Central Park, na entrada do complexo Benedito Bentes, e encontrou Silvânio já sem vida. A polícia foi acionada e ficou constatado que se tratava de um crime de homicídio.
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