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25/05/2018 às 13:15

Maceió Mais Inclusiva apresenta estudos com a casca do sururu

Apresentação dos estudos com resíduos do sururu na FIEA (Foto: IABS) Apresentação dos estudos com resíduos do sururu na FIEA (Foto: IABS)

Luiz Rios/ Ascom Semtur

As ações do Projeto Maceió Mais Inclusiva Através da Economia Circular ganharam continuidade esta semana com a exposição dos resultados dos estudos parciais realizados com a casca do sururu. O evento, que aconteceu na Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), contou com a participação do secretário Municipal de Turismo, Jair Galvão, que representou a Prefeitura de Maceió no encontro. 

Na oportunidade, foram discutidas as novas etapas do projeto, que beneficia vários setores da indústria e visa qualificar a cadeia do sururu em Maceió, além de investir na exportação nacional e internacional do marisco e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida da população por meio da sustentabilidade.

Gestores públicos e representantes dos setores da construção civil, plástico, cerâmica e agricultura participaram do evento e tiveram acesso às análises apresentadas para a utilização da casca do sururu, que geralmente descartada. Após a apresentação, uma oficina sobre oportunidades de negócios foi realizada com os participantes.

De acordo com Jair Galvão, o projeto exerce papel fundamental na economia e ações de sustentabilidade para a cadeia produtiva do sururu. “Iniciamos um estudo de identificação para fortalecer as cadeias produtivas do sururu e da pesca artesanal. Esses estudos vão subsidiar a implantação de uma etapa do projeto que será muito importante para a vida das pessoas, da cidade, da gastronomia e, evidentemente, para o Turismo de Maceió”, avaliou.

Segundo a diretora técnica do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (Iabs), Jannyne Barbosa, os estudos atestam a possibilidade de uso dos resíduos do marisco em diversos setores. “Ficou evidenciado a possibilidade de uso desse resíduo para essas cadeias produtivas, considerando a grande concentração de cálcio presente na casca. Outros encontros devem acontecer e novas análises serão realizadas para darmos prosseguimento a este importante projeto de economia circular”, explicou.

A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura de Maceió, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio do Fundo Multilateral de Investimento (Fumin), e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (Iabs) e conta com o apoio da Braskem e Sebrae.

Aproveitar o que seria descartado

De acordo com dados da Superintendência de Limpeza Urbana (Slum), o resíduos do sururu recolhidos diariamente geram, em média, seis toneladas. A fim de aproveitar o que possivelmente seria descartado, o projeto tem foco no desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do marisco, ao propor a reutilização da casca na produção de insumos para a construção civil, nutrição animal, fertilizantes e outros produtos.

“A ideia é que o projeto gere benefícios não somente para o setor turístico e econômico, mas também para o meio ambiente e para as pessoas que têm a atividade como fonte de renda, já que toda a cadeia será otimizada. A proposta é investir na reprodução do sururu”, explicou o consultor do Iabs, Júlio César Toledo.


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