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Maceió/Al, 29 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
20/01/2020 às 15:07

Renan Filho e Rui Palmeira estão nas cordas. Eles são vencedores; a luta não acabou. Que audiência!!

O modelo de política praticado em Alagoas precisa ser estudado. Onde já se viu... nenhum dos três senadores, o governador do Estado e até o prefeito da capital - a esta altura - não têm um candidato para chamar de seu.

E ainda mais intrigante: dos três senadores, dois são figuras com destaque nacional. Collor é ex-prefeito da capital, foi deputado federal, governador do Estado, presidente da república e está no segundo mandato no senado. Renan, no quarto mandato de senador, é o único a presidir o Congresso Nacional por quatro vezes. Rodrigo Cunha, em primeiro mandato, é presidente estadual do PSDB e tem aliança “branca” com JHC, presidente estadual do PSB. São aliados, mas JHC será candidato, independente da vontade do senador tucano.

Renan Filho, governador em segundo mandato, curte avaliação acima da média nacional desde o primeiro ano, do primeiro governo.

Rui Palmeira, assim como os prefeitos brasileiros, sofreu com a crise nacional, que ocasionou com o afastamento de Dilma Houseff. Ainda assim, graças ao seu perfil pessoal de liderança, sempre esteve com a gestão avaliada acima dos 50%. Curte, agora, na reta final, seu melhor momento.

O que eles têm em comum? Protagonismo no cenário político estadual e a inexplicável ausência de um nome para chamar de seu, na sucessão de Maceió, principal colégio eleitoral e primeiro termômetro às eleições de 2022.

Ou seja: 3 senadores, o governador do Estado e o prefeito da capital não têm, há oito meses da eleição, um candidato para chamar de seu.

Saída de emergência
O governador Renan Filho aposta todas as fichas em Alfredo Gaspar de Mendonça, que fez o possível para ser tucano, mas acabou surpreendido por Rodrigo, que o havia convidado há meses e disse não, quando Alfredo disse sim. O “time” perdido por Alfredo e o quase “pulo do gato” não lhe custará caro com Renan Filho, que tem o foco de vencer, seja com quem for, para tirar 31 anos de derrotas do seu grupo, na capital.

O prefeito Rui Palmeira também perdeu o “time” na construção do nome para sucedê-lo. Rui e Renan Filho têm estilos incomparáveis de fazer política, mas cometeram o mesmo erro. Rui mantém o discurso de apostar num nome tucano. Seria Kelmann Vieira, presidente da Câmara, ou Eduardo Canuto, seu secretário de governo. Ronaldo Lessa, presidente estadual do PDT - a bola 7 do jogo - é o Plano B de Rui. 

Sem candidatos, mas com malas prontas para 2022, Renan Filho e Rui Palmeira estão nas cordas. Lutam para vencer. São vencedores. São diferentes. Não se comunicam e só um deles não pode perder. Quem? Rui (mas, só se errar).

Anote aí: a eleição de Maceió está por um anúncio.

A luta não acabou. Que audiência!!!

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