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Maceió/Al, 28 de março de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
08/08/2022 às 20:07

Com o imponderável de JHC, Arthur Lira tem nova oportunidade para recuperar a bola do jogo de Renan

Depois de cair na armadilha de Renan, entrar no ringue sem regras e limites e tomar um olé moral, Arthur Lira tem nova chance para mostrar ao adversário que o jogo não acabou.

O rompimento político de Arthur com JHC, a ruptura de Ronaldo com JHC e o PL ficar com Collor abriram uma profunda cratera na campanha de Rodrigo Cunha. Sem perfil de liderança, o ex-tucano não tem exército próprio, nem força no UB, para recuperar os pontos perdidos, apontados a cada divulgação de pesquisa de intenção de voto registrada no TRE.

O imbróglio que dividiu o grupo liderado por Arthur e JHC só aconteceu porque as vontades pessoais foram mais importantes que o desejo de vitória coletiva. Foi uma aliança mal construída entre dois grupos que não tinham a menor afinidade. Erro maior de Rodrigo Cunha, que abriu mão de um partido consolidado, como o PSDB, para ser soldado numa sigla com muitos recursos financeiros, mas com prazo de validade. Em campanha majoritária quem não lidera não prospera.

Rodrigo entrou num beco sem saída e publiquei aqui, em abril, que havia possibilidade dele não ter JHC no palanque ou mesmo não concluir a jornada como candidato. Desistir, em casos extremos como o que se apresenta, muitas vezes é a melhor opção para evitar a morte política. Renan renunciou para não ser cassado no Senado e depois renunciou a candidatura para evitar perder a eleição de presidente para o novato Davi Alcolumbre.

O Mestre dos Magos da política brasileira aproveitou a oportunidade com a CPI da Covid-19 para disparar seu arsenal contra Bolsonaro, Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Renan voltou com tudo graças ao erro grosseiro de Arthur que, como presidente da Câmara Federal, vacilou com o talento de Renan, que o colocou no ringue e, a partir dali, retomou o protagonismo nacional e mudou o jogo em Alagoas.

Vale lembrar que Collor, em 2018, também errou ao se lançar candidato sem planejamento de campanha. Renunciou à candidatura para evitar a humilhação nas urnas. Quatro anos depois aí está o new bolsonarista posicionado para chegar ao segundo turno.

Arthur precisa mostrar que O Cara de Brasília também pode ser Líder em Alagoas. Se errar mais essa jogada será comparado ao zagueiro Pepe, alagoano que fez história no Real Madri com jogadas duras (a bola ou o adversário) e bicudas para agitar a torcida.

Só lembrando: Renan está no meio do campo

VIVA AO IMPONDERÁVEL. 

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