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Maceió/Al, 19 de abril de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
12/08/2022 às 09:08

JHC é ou não é?

Estão jogando pôquer no tabuleiro do xadrez político.

 No início do ano publiquei que as movimentações no bastidor iriam transformar o pleito numa disputa sem regras. Disse, também, que Alagoas exporta conceitos, métodos e manias e que a Loucademia da Política Alagoana serve de case para qualquer estado da Federação. Ao que parece acertei mais essa.

Também falei, por vezes, que as disputas pessoais/passionais fariam Alagoas sangrar; e que a nuvem política mudaria o cenário com mais frequência que o normal.

Lembrei que Renan Calheiros, na dor do anonimato pelo baixo clero, voltaria ainda mais sagaz; que Arthur Lira (o de Brasília) estava jogando tudo (literalmente) para chegar à presidência da Câmara Federal; que Collor precisaria se reinventar para manter a chama da competitividade aos 73 anos (é hoje! Parabéns, Collor); que Renan Filho, com seu modelo diferente (dito pelo pai) teria dificuldade para lançar um candidato ao Governo que chamasse de seu; que Marcelo Victor, pelo pragmatismo e firmeza da palavra, seria o protagonista do processo eleitoral; que Rodrigo Cunha, pela ausência de liderança, teria dificuldade para manter o eleitorado que o fez mais votado em 2018 e que JHC, por não fazer política, teria um mandato imprevisível e futuro político, idem.

Se você me segue por aqui, tem acompanhado essas movimentações que, certamente, serão um divisor de águas para o processo de 2026, onde Renan e Arthur estarão no mesmo ringue, ainda mais cruéis e desmoralizantes.

No meio desse caminho é preciso sair vivo de 2022. A única parceria sadia de todo esse processo é a de Marcelo Victor com Paulo Dantas. Todas as outras estão valendo apenas para este pleito. Entre elas há duas emblemáticas: Arthur, que está com Rodrigo, já externou que é o personagem mais importante para Bolsonaro em Alagoas. É uma parada com ele e Collor. Há de reconhecer que Arthur é o responsável por Rodrigo Cunha continuar na disputa pelo governo. Ele tem seus motivos e está jogando tudo (literalmente).

A grande questão para os próximos dias é: JHC é ou não é mais importante que Arthur, para a recuperação de Rodrigo Cunha na disputa?

Não esqueça: a nuvem política por aqui muda de cenário tão rápido quanto a troca de figurino numa peça de teatro.

Outra coisa: você sabia que este processo eleitoral já teve quatro líderes nas pesquisas?

Anote dois termômetros:
Dia 16, com a divulgação oficial dos candidatos, saberemos quem fica com quem e quem está fora.

Dia 26, com o início da propaganda eleitoral, os atores entram em campo.

A partir daí, até 2 de outubro... deixa que o imponderável responde.  

Rotule JHC do que quiser. Mas, na sua opinião,  quem é mais importante para Rodrigo Cunha? 

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