Se tem uma coisa que o político não está habituado é prestar
contas do mandato. Há exceções, porque tudo tem exceção.
A Assembleia Legislativa de Alagoas é um dos
parlamentos mais desmoralizados do país. Sem juízo de valor ou pré-julgamento,
a base da citação está na série de escândalos, com indiciamentos e condenações
de dezenas de parlamentares, desde sempre.
Tem onda em 3D, paródia do Posto Ipiranga,
Labirinto e até assinatura de menino amarelo para mostrar os 10km do percurso
da nova via urbana de Maceió, o já famoso Eixo Quartel.
16 é o número da morte, no comparativo com os dois últimos
finais de semana, com e sem operação padrão da Polícia Militar. Com um detalhe: no domingo, 15 de abril, com o efetivo policial nas ruas, foram contabilizados
10 assassinatos. No último domingo, com o policiamento reduzido, na chamada
operação padrão, foram apenas 5. Se fôssemos comparar estatisticamente, a manchete seria: Domingo com menos
policiais nas ruas reduz em 50% o número de homicídios em Alagoas.
A semana em Maceió começou com a Praça Sinimbu servindo,
mais uma vez, de assentamento provisório dos movimentos agrários. Para lembrar os
22 anos do massacre em Eldorado dos Carajás,
com final trágico e 19 trabalhadores rurais mortos durante confronto com a
Polícia Militar, no Sudeste do Pará, centenas de trabalhadores rurais invadiram
e ocuparam a sede da Secretaria da Fazenda. Aproveitaram o ato e
cobraram do Estado agilidade na desapropriação de terras da massa falida do
grupo João Lyra.
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