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Doutor Arnóbio Cavalcanti conquista protagonismo nacional no segmento de gás natural

O Ministro Paulo Guedes já avisou que aposta em “gás natural barato” para impulsionar a industrialização no Brasil. Disse, também, que o gás será a próxima agenda do Governo Federal. 

E o que Alagoas pode ganhar com isso? Se vai ganhar, não sei, mas como a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) é presidida pelo alagoano Arnóbio Cavalcanti, presidente da superavitária e muitíssimo bem administrada Algás, será um crime não termos o protagonismo neste novo momento da economia nacional. 

Professor da Universidade Federal de Alagoas e Doutor em Economia, Arnóbio Cavalcanti foi aclamado na Abegás pelo critério da meritocracia, algo bem incomum no serviço público. Aliás, Arnóbio e o carioca George Santoro, responsável pelo eficiente ajuste fiscal que colocou o governo de Renan Filho na contramão da crise econômica nacional, são a prova da eficiência dos meritocratas no comando. Infelizmente são minoria. Também por isso temos (em regra) um serviço público terrível. 

A estratégia do Governo Federal é baratear o preço do gás natural para gerar um choque de energia barata e, de quebra, sustentar um processo de reindustrialização no País. Paulo Guedes diz que a estratégia terá a atuação do governo em duas frentes distintas. A primeira será a quebra do monopólio da extração do gás natural pela Petrobras. A segunda frente é uma “articulação complexa” com governadores, para que os Estados abram mão do monopólio na distribuição do gás.

O ministro diz que o problema é esse monopólio e cita a distorção nos valores, no comparativo com outros países. Guedes compara a estratégia do governo brasileiro com a que foi implantada nos Estados Unidos durante a recuperação industrial norte-americana. 

O barateamento da energia será, segundo Guedes, fundamental para ajudar na reconstrução da indústria brasileira. 

Alagoas tem muito gás e o presidente da Abegás. Arranca, Alagoas!!! 

#alagoasnocomando