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Maceió/Al, 19 de julho de 2025

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18/07/2025 às 17:58

Crise respiratória no inverno pode afetar a saúde bucal das crianças alerta especialista

Daniel Campelo, odontopediatra, que atua com atendimento humanizado e preventivo em crianças. Daniel Campelo, odontopediatra, que atua com atendimento humanizado e preventivo em crianças.

Fátima de Paula

Com a chegada do inverno, aumentam os casos de gripes, resfriados, alergias e crises respiratórias — e junto com eles, surgem também problemas bucais pouco comentados, mas que merecem atenção, especialmente nas crianças.

De acordo com Daniel Campelo, odontopediatra, o hábito de respirar pela boca, muito comum em quadros de congestão nasal, pode causar uma série de alterações na saúde bucal infantil.

“A respiração bucal deixa a cavidade oral mais seca, favorecendo o acúmulo de bactérias, o mau hálito e até inflamações gengivais”, explica Daniel Campelo, que atua com atendimento humanizado e preventivo em crianças.

O problema pode se agravar quando a criança já tem dificuldade para manter uma rotina de higiene adequada, ou consome muitos alimentos açucarados durante o dia.

Além disso, a criança poderá apresentar “boca seca” que é caracterizada pela redução da produção de saliva. A saliva tem função protetora, ajudando a limpar os dentes e a neutralizar os ácidos. Quando ela é reduzida, o risco de cáries também aumenta”, afirma o especialista.

Outro alerta importante é o impacto no desenvolvimento facial e na posição dos dentes. Crianças que respiram pela boca com frequência — especialmente as que apresentam adenóides aumentadas ou rinite crônica — podem desenvolver alterações ortodônticas, como mordida aberta ou apinhamento dental.

Quando procurar ajuda?


Os pais devem ficar atentos a sinais como:


- Boca frequentemente aberta;

- Mau hálito mesmo com escovação;

- Gengivas vermelhas ou sangrando;

- Dificuldade para mastigar ou falar;

- Respiração ruidosa ou roncos durante o sono.

O ideal é procurar tanto um odontopediatra quanto um otorrinolaringologista para uma avaliação conjunta.

Prevenção é o melhor caminho


O especialista reforça que manter a higiene bucal mesmo durante as crises respiratórias é fundamental. “Escovar os dentes ao menos três vezes ao dia, hidratar a boca com água e usar escovas macias e pastas com flúor são atitudes simples, mas que fazem diferença”, orienta.

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