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14/06/2019 às 07:03

Viçosa busca um lugar ao sol no turismo alagoano

Casario salta aos olhos e encanta visitantes (Fotos: Ascom / Viçosa) Casario salta aos olhos e encanta visitantes (Fotos: Ascom / Viçosa)

Viçosa não é Viçosa por acaso. Um dos berços culturais de Alagoas, a bela Princesa das Matas, a 86 km de Maceió, no Vale do Paraíba do Meio, é opulenta em todos os sentidos, assim como exalta a letra do hino escrito por Manoel Brandão Vilela com melodia do maestro Nuno Pimentel. Em seus vales “mui verdejantes” repousam cachoeiras, trilhas e paisagens rurais magníficas. A beleza do casario histórico salta aos olhos e encanta os visitantes.

Viçosa tem brilho próprio, refletido nas cores do folclore, em manifestações populares como o Guerreiro, o Pastoril, o Reisado e a Cavalhada. Tem a sonoridade de Mestre Bia e seus pífanos, tradição que começou lá atrás, ainda com os índios caambembes, exímios tocadores de flauta. Viçosa tem sabor: vai da culinária popular à gastronomia mais requintada.

Último refúgio do líder negro Zumbi dos Palmares, abatido pelas tropas de Domingos Jorge Velho no dia 20 de novembro de 1695, na Serra Dois Irmãos, Viçosa também tem história. O município possui 187 anos.

Cachoeira da Serra Dois Irmãos, último refúgio do líder negro Zumbi dos Palmares

Todo esse potencial, aliado a uma rede hoteleira que começa a despontar e à implementação de políticas públicas, já credencia o município a buscar um lugar ao sol dentro de uma das atividades que mais crescem no Brasil: o turismo.

Um dos passos mais importantes nesse sentido foi dado  com a aprovação, pela Câmara de Vereadores, do projeto que cria o Conselho Municipal de Turismo (Comtur). A lei que o institui seguiu para sanção do prefeito Davi Brandão.

Cachoeira do povoado Anel

A gerente municipal de Turismo, Luciana Sampaio, revela que a criação do Comtur era a última exigência feita pelo Ministério do Turismo (MTur) que restava para Viçosa ingressar, de uma vez por todas, no Mapa do Turismo, inserida na Região dos Quilombos. O Mapa é um instrumento importante para gestão, estruturação e promoção do destino.

“Já cumprimos as demais exigências do Mtur, a exemplo da criação da lei orçamentária voltada ao turismo, da criação da Secretaria de Turismo e a inscrição das empresas no Cadastur. A criação do Conselho era o que nos faltava. A gente já vem fazendo muitas ações, mas vamos crescer ainda mais a partir da criação do Comtur. Viçosa, consequentemente, entrará no Mapa e vamos alavancar o turismo em nossa cidade”, explica a gerente.

Cavalhada, umas das manifestações folclóricas mantidas em Viçosa

De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo, Viçosa possui na atualidade 209 leitos, distribuídos em cinco pousadas, uma delas rural; além de um hotel fazenda.

A Prefeitura Municipal está construindo o Centro de Artesanato, que será instalado em um dos blocos da antiga Estação Ferroviária, na Avenida Firmino Maia.

O espaço, que deve ser inaugurado ainda este ano, será destinado à comercialização das peças artesanais e de pratos da culinária regional. Ali perto, ainda na Estação Ferroviária, a prefeitura também vai erguer o Posto de Informações Turísticas.

“Estamos resgatando a história da Região dos Quilombos. Levaremos cursos e oficinas ligados aos remanescentes. Pretendemos, em novembro, fazer um grande evento em comemoração ao Dia da Consciência Negra. Estamos, ainda, viabilizando a realização de cursos para formação de guias turísticos para a geração de emprego e renda. Já iniciamos, inclusive, as tratativas nesse sentido”, acrescentou a gerente.

Prédio histórico onde funcionou o Banco de Viçosa; ao fundo, o Bar Trovador Berrante de Zé do Cavaquinho e a prefeitura Municipal, na praça Apolinário Rebelo.

Fonte: Ascom Viçosa

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