Arnóbio Cavalcanti

Desemprego em Maceió recua e atinge menores índices desde 2014

A taxa de desocupação (9,3 %) do trimestre de  julho a setembro de 2023, registrada em Maceió, recuou 1,7 ante o mesmo período do ano passado (12%). Essa foi a menor taxa de desemprego calculada pelo IBGE para um trimestre móvel desde 2014. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na quarta-feira (22) . ) .          

Segundo  a  estatística do  IBGE,  Maceió possui 842 mil pessoas em idade de trabalho, sendo que 511 mil delas específicas à força de trabalho, das quais 463 mil estão ocupadas e 48 mil estão desocupadas. Ou seja: estão desempregadas, mas procurando emprego.       

O número de trabalhadores  em Maceió, com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 172 mil, aumentando 2 mil em relação ao trimestre anterior.  Contudo, houve um crescimento de 8 mil na comparação anual, representando um aumento anual de 3,59%. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor público permaneceu estável nos últimos 12 meses, com cerca de 55 mil pessoas.

O número de pessoas subutilizadas, que somou 120 mil no terceiro trimestre do ano anterior, caiu para os atuais 97 mil. É considerado subutilizado a quem está desempregado, trabalha menos do que poderia ou não consegue emprego mesmo estando disponível para trabalhar. 

Arnóbio Cavalcanti

Arnóbio Cavalcanti

Sobre

Doutor em Economia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, HHESS, França. Professor da Universidade Federal de Alagoas com linhas de pesquisa em Finanças Públicas, Economia do Setor Público, Macroeconometria e Desenvolvimento Regional.

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