Quando as letras se encontram
As academias literárias são pilares da cultura: sustentam o sonho dos escritores, abrem caminhos para a palavra e mantêm viva a chama das letras em cada geração. Em tempos em que o espaço para a literatura é cada vez mais disputado e redimensionado pelo digital, o gesto de garantir voz e visibilidade aos autores se torna um ato de coragem — e de amor.
Por isso, minha gratidão se dirige, inicialmente, à Federação das Academias de Letras, Artes, Cultura e Ciências de Alagoas (FALACCAL), presidida por Moezio de Vasconcellos Costa Santos, cuja dedicação e empenho tornaram possível a presença das academias na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. O estande da FALACCAL, que reuniu diversas instituições da capital e do interior do estado, foi um símbolo de coletividade, união e reconhecimento — uma ponte entre o trabalho dos escritores e o público leitor.
Agradeço à Academia de Letras e Artes do Nordeste – Núcleo Alagoas (ALANE-AL), presidida por Nara Núbia de Melo Sá, pela oportunidade de lançar meu livro Travessia pela ALANE-AL e pelo cuidado com cada autor que representou a academia na Bienal. Também à Academia Maceioense de Letras (ACMAL), presidida por Jorge Luiz Soares Melo, que acompanhou cada lançamento e, com sensibilidade poética, definiu assim minha escrita:
“Eliana nos conduz — com a delicadeza de quem escreve com a alma e se lança ao desconhecido com coragem e poesia. Cada poema é uma ponte lançada sobre o amor, sobre a memória. É Cecília Meireles quem sussurra: ‘Eu canto porque o instante existe’. E Eliana canta — canta o instante, o vento, o silêncio e a travessia do ser humano.”
Ver o olhar de contentamento de cada autor que lançou seu livro pelas academias é um momento singular e precioso na trajetória de quem decide trilhar esse caminho árduo e corajoso das letras. Um instante que guardamos na memória — e que nos mostra que, com união e representatividade, nossa força se amplia, se multiplica e vira eco!
Meu reconhecimento ao Grupo Literário Alagoano (GLA), presidido por Maria Helena Amorim Lima, pelo apoio ao meu lançamento e às demais escritoras que apresentaram suas obras pelo grupo, reafirmando o valor da união que fortalece e renova a literatura em nosso estado.
Mais do que um evento, a Bienal foi o reflexo dessa força e dessa união entre as instituições — uma travessia feita a muitas mãos, onde cada gesto de incentivo se transforma em palavra, e cada palavra, em permanência, ecoando pelos quatro cantos do mundo!
Galeria de fotos
