Roberto Lopes

Assinada a lei que dispõe sobre o uso terapêutico do canabidiol no Estado de Alagoas

Presidente Marcelo Victor assina a lei ao lado do deputado Lobão (Foto: Igor Pereira)

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Victor (MDB), assinou a Lei nº 8.754/2022, de autoria do deputado Lobão (MDB), que dispõe sobre o acesso universal ao tratamento de saúde com produtos de Cannabis e seus derivados; o fomento à pesquisa sobre o uso medicinal e industrial da Cannabis e adota outras providências correlatas no Estado de Alagoas. A lei foi publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa desta terça-feira, 8.

Esta lei tem por finalidade, garantir o direito humano à saúde mediante o acesso universal a tratamentos eficazes de doenças e as condições médicas com o uso da Cannabis medicinal; e assegurar a produção e a disseminação de conhecimento cientifico e informações acerca da Cannabis medicinal, através do incentivo a produção de pesquisas, estimulo a eventos científicos e outros meios educativos de divulgação.

Também é finalidade da lei, o incentivo a criação, no âmbito da rede de saúde pública estadual, de serviços de orientação e atendimento, com vistas a auxiliar os pacientes e seus familiares acerca do uso medicinal da Cannabise a promoção da saúde pública da população por meio de pesquisas que contribuam para minimizar possíveis riscos e danos associados a tratamentos com a Cannabis medicinal, assim como a informar sobre seus efeitos terapêuticos pertinentes a determinadas patologias, entre outros.

Agora, o Poder Executivo Estadual, poderá celebrar convênios ou instrumentos congêneres com associações de pacientes, universidades e instituições de pesquisa públicas e privadas com o fim de garantir o tratamento com produtos à base de Cannabis, bem como promover para os profissionais da rede de saúde pública, a formação sobre o uso medicinal de produtos à base de Cannabis.

“Na realidade brasileira atual, pacientes para obter os benefícios incontestes do tratamento com o uso da cannabis medicinal, precisam superar óbices quase instransponíveis, especialmente para as famílias de baixa renda, que precisam comprar os medicamentos em farmácias, chegando a custar, em media, R$ 3 mil reais a caixa ou tem que recorrer à importação da medicação, mediante autorização da Anvisa, processo que envolve considerável tempo de espera e um custo igualmente elevado”, destaca Lobão.

Além de tratar pessoas mais simples, com um preço mais acessível, Lobão lembrou das possibilidades da criação de empregos com a fabricação desse medicamento em território alagoano. "Ao invés de importar do Canadá, EUA ou Israel, nós poderíamos fabricar, não só para nossa população, como também exportar para outros países", afirmou.

Roberto Lopes

Roberto Lopes

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Formado em Letras, Jornalismo com pós-graduação em Comunicação Empresarial e Advogado

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