Trabalhar, pode e não pode. Bares e restaurantes, pode e não pode. Praia, pode e não pode. Jogar futebol pode. Copa América... não pode.

A ciência não produziu nenhuma vacina 100% eficaz contra o coronavírus. Mais de um ano depois do primeiro caso, não se sabe como o dito-cujo, oriundo da China, nasceu. Os especialistas não são unânimes com relação ao uso de alguns medicamentos e também batem cabeça sobre o tratamento precoce.

No Brasil, onde vivemos, o vírus político tem sido muito mais letal que o invisível chinês. Para as organizações Globo e seus parceiros, a linha editorial está voltada ao ataque diário no presidente da República. O exército contra Bolsonaro também é reforçado pela “imprensa” que não trata os dois lados da notícia com a mesma isenção. Os partidos políticos de “esquerda”, liderados por citados, indiciados e condenados por malversação do dinheiro público aproveitam a deixa e vestem a capa de defensores da população (misericórdia).

Por outro lado, os que defendem o presidente da República contra-atacam com a mesma moeda e também sem nenhum respeito. A ofensa – de ambos os lados – é tão sem limite que superou as fake news (no item desimportante).

No Brasil dos equívocos, o coronavírus tem agenda definida (pelo menos é o que dizem). Prefere frenquentar bares, restaurantes, praias e shoppings centers nos finais de semana e adora sair de casa no período noturno, geralmente depois das 21h. Ah... tudo indica que é um bicho obeso e antidesportista. “Sabendo” disso, as entidades permitiram os campeonatos estaduais de futebol, o Brasileiro das séries A, B, C e D, Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Sul-Americana, Libertadores, competições de basquete, vôlei e outras modalidades de contato. Pelo país inteiro as peladas (não as garotas) podem rolar à vontade (alô prefeitos e autoridades).

Mas... por que será que a Copa América no Brasil não pode? Ah... Olimpíada no Japão pode?  Como assim?

No Brasil o assunto coronavírus passa longe da preocupação com a saúde pública dos brasileiros.

Os esquerdopatas atacam!
Os bozomínios atacam!

O vírus segue matando. De tudo o que escrevi, o que não abro mão é da existência do malvado chinês. Pela média nacional de óbitos um de nós morreu enquanto o texto (que durou 21min) estava sendo finalizado.

A culpa é de Bolsonaro? 

Vai te lascar, Galvão Bueno!