Antônio Albuquerque banca candidatura de Almeida

O deputado estadual Antônio Albuquerque (PTB) discorda e não
aceita a decisão dos diretórios municipal e estadual do Democracia Cristã (DC),
de retirar a candidatura de Cícero Almeida à Prefeitura de Maceió. Único
político no exercício do mandato a declarar apoio, firmar aliança e indicar o
vice na chapa, o presidente do PTB disse, agora há pouco, que vai procurar os
meios legais para que a candidatura siga. “Não há como aceitar uma situação
dessa. Tenho responsabilidade e confirmo meu compromisso assumido com o Cícero
e os dirigentes do partido. O Cícero continua candidato”, disse Albuquerque.
Eudo Freire e Marx Palmeira, presidentes da estadual e municipal do DC estão adotando o silêncio, mas dizem ter os argumentos necessários para justificar a decisão, já comunicada ao presidente nacional do partido. "Sou candidato, mesmo judicializado, porque o Tonho (Albuquerque) e o Dr Marcelo Brabo (advogado) estão comigo e disseram que eu siga com minha missão e a vontade do povo, do Cícero prefeito de novo", disse Cícero.
Bem... que a candidatura de Cícero é (ou era) competitiva é inegável. Aliás, foi o único a crescer significativamente nas pesquisas, mesmo sem sair de casa e apenas com o nome divulgado. Neste caso é facilmente explicado, já que seria o único testado (e aprovado) pela população maceioense. Ser competitivo e ter condições de disputar a eleição contra as estruturas e o time de JHC são outros 500. Por falar em números esse é o grande X da questão. Tem dinheiro? É o necessário? Tem esquema no meio? De quem?
Duas verdades e nenhuma decisão oficial:
1ª – Os presidentes do Democracia Cristã já decidiram e comunicaram ao partido
que não terá candidatura em Maceió;
2ª – Albuquerque convenceu Almeida a seguir lutando.
A questão no DC/PTB não é descobrir quem está
com a razão, mas porque a situação chegou neste (terrível) patamar.