A política precisa de mais Eduardo’s Canuto. Aliás, o esporte também. Campeão mundial de Full Contact em 1997, na Categoria Supercruzador, foi secretário estadual de esporte no governo de Ronaldo Lessa e municipal na administração de Cícero Almeida. Ativista pelo esporte, Canuto aceitou ser o líder de Rui Palmeira na Câmara. Correspondeu ao ponto de ser escalado pelo prefeito para enfrentar Renan Filho nas eleições de 2018. Não foi por conta de uma estratégia paralela. Canuto também seria o nome do PSDB, indicado por Rui, para disputar a Prefeitura de Maceió, mas Rodrigo Cunha optou por apoiar JHC (PSB). Também foi o escolhido por Rui para formar a aliança com Alfredo Gaspar (MDB), mas já escaldo decidiu que seu lugar é na Câmara, onde busca o quinto mandato.

Faço o registro porque, como cidadão, espero que a política seja limpa e Eduardo Canuto é um político fora da curva – no sentido correto. É o que sinto e o que o eleitor maceioense - que vota nele - também. Defendo essa tese porque Canuto aparece em todas as pesquisas de consumo interno como o vereador mais fiel na transferência de votos ao candidato que apoia. 49% dos eleitores que votam em Canuto dizem que votarão em Alfredo Gaspar. O eleitor comum pode até não compreender, mas em Alagoas a relação entre as candidaturas majoritária e proporcional é de promiscuidade. Em regra, paga-se pelo voto casado e o ménage à trois entre candidato, eleitor e ponteiro do voto derruba muitas relações.

Bem... Canuto, segundo as pesquisas de consumo interno, é o vereador no exercício do mandato com a melhor média de transferência de voto. Ou seja: o dinheiro continuará correndo solto, mesmo os candidatos sabendo que o retorno é na casa dos 3 por 1.