Tá surpreso? Fique não.

Cientificamente não tem nada a ver com o novo
coronavírus, mas os efeitos da pandemia no processo eleitoral
em Alagoas estão surpreendendo políticos, espantando lideranças e deixando o
eleitor ainda mais sem noção.
Em Maceió, por exemplo, há dois meses das eleições Branco/Nulo/Nenhum deles venceria o primeiro turno no confronto espontâneo contra JHC, Alfredo Gaspar, Davi Filho, Cícero Almeida, Ricardinho Santa Ritta, Lenilda Luna, Ricardo Barbosa, Cícero Filho, Corinto Campelo, Josan Leite e Valéria Correia.
Como assim vencem os candidatos apoiados pela máquina e canhão do Governo do Estado, Prefeitura da Capital, Assembleia Legislativa, Câmara e Senado Federal? Ou são todos candidatos mequetrefes, ou que não têm plano de governo ou que não têm assessorias qualificadas ou porque o eleitor não tem, nem dá, a mínima importância para eleger seus representantes.
É neste balaio de gato (e ratos) que entra algo que geralmente muda tudo: o imponderável. Quer saber quando ele está causando efeito? Quando alianças improváveis são firmadas. Muitas estão em andamento; algumas já firmadas.
Em 2020 não se surpreenda com mais nada. Ah, já
está surpreso? Fique não.