Na política há uma máxima que diz: Tão importante quanto a vitória é saber o que fazer com o mandato.

Publiquei em janeiro passado que o PSDB Alagoas seria o primeiro grande derrotado das eleições 2020. Alguém discorda de que acertei?

Depois, publiquei que o PSDB virou nanico por aqui, com previsão de extinção no cargo de prefeito (a). O processo está em avançado estado de afirmação.

Agora, escrevo para opinar que o senador Rodrigo Cunha é o primeiro derrotado do pleito de 15 de novembro. Sob sua liderança o PSDB perdeu o prefeito e todos os vereadores da capital, com revés significativo também no interior.

O que restou do PSDB ainda é muito mas, bem maior é o imbróglio que os presidentes estadual e da capital precisam resolver. Rodrigo e Tereza Nelma não se bicam mais. E o motivo é a coadjuvante escolha de um nome para ser vice de JHC (PSB). A decisão pode ser no tapetão, com risco de intervenção na comissão de ética dos tucanos, que jamais foi utilizada.  

Independente do que aconteça nas próximas horas, Rodrigo – o mocinho das urnas em 2018 – já configura como vilão para uma multidão, inclusive dentro do pequenino ninho tucano. O assunto aqui diz respeito à condução política do líder do PSDB, não sobre sua atuação parlamentar.

Em tempo:
A crise no PSDB também está contagiando a campanha de JHC. Não duvide se a roda girar e Rodrigo também perder o trem do PSB. E mais: Se JHC vencer e a parceria for mantida, Rodrigo precisará que o parceiro faça uma excelente administração e ainda terá que compor com a turma que não lhe engole, para ser competitivo em 2022. Se JHC perder e Fabiana Pessoa também não prosperar em Arapiraca... 

É missão!