Wadson Regis

SMTT é o ponto crítico do governo Rui Palmeira

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió é o patinho feio da gestão Rui Palmeira. E parece não ter jeito. Por mais que as ações sejam para melhorar o trânsito, facilitar para ciclistas e pedestres, não agrada, não convence e geralmente acaba em protesto e nas barras da justiça.

Com aprovação dos maceioenses na casa dos 60%, segundo o último levantamento do Paraná Pesquisas, pode creditar na conta da SMTT parte dos 24,8% que acham a gestão ruim ou péssima.

A bronca da vez é com o transporte complementar intermunicipal de passageiros que, a partir do próximo dia 6, terá  uma mudança geral no desembarque.

Mais uma vez os insatisfeitos vão reclamar que não houve estudos, reuniões, audiências, etc...

Não tenho competência técnica para opinar, mas é uma decisão que certamente vai sangrar, até que a justiça, mais uma vez, seja acionada.

Dois pesos e uma medida
1 - Não deveria ser assim, mas a SMTT tem sido a dor de cabeça da gestão Rui Palmeira. A maioria das mudanças propostas acabou – e tende a permanecer assim – na justiça. O principal causador dos protestos continua sendo a falta de explicação, com causas e efeitos. Não conseguiu convencer nem para a necessidade da ESSENCIAL fiscalização eletrônica, sendo taxada de fábrica de multas. É fato.

2 – A situação com os complementares chegou a esse ponto por culpa das associações, que nunca puniram seus veículos, que fazem o embarque irregular dentro da área urbana da capital, o que é terminante proibido. Com o reforço dos táxis-lotação e dos piratas, o resultado foi a queda brusca no número de passageiros nos coletivos da capital. Também vale lembrar que ninguém se pronuncia em favor das empresas, que geram empregos e pagam impostos. Aliás, quando lembram é para dizer que não podem, sequer, promover o reajuste da tarifa. Há dois lados, com pesos e medias diferentes.

Resultado
A fiscalização da SMTT para combater táxis-lotação, piratas e complementares segue ineficiente e a lei é branda para quem comete infrações. Os imprudentes se limitaram a reclamar das multas, mas continuaram fazendo errado, mesmo com o aviso de uma decisão extrema, que está prestes a acontecer.

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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