“Tô nem aí” deixa eleição de Alagoas à deriva e imprevisível
Renan
Filho, Fernando Collor, Renan Calheiros, Benedito de Lira, Rodrigo Cunha,
Maurício Quintella, Bolsonaro, Marina, Ciro, Alckmim e os
demais precisam mostrar muito mais, ou criarem um fato novo, para chamar a
atenção do eleitorado alagoano na propaganda eleitoral gratuita, principalmente
na TV.
Os números da audiência são lastimáveis. O desinteresse é preocupante, diante da importância das eleições para presidente, governador, senadores, deputados federais e estaduais.
Se depender da baixíssima audiência e do número de indecisos, tudo pode acontecer no dia 7 de outubro.
Pelos primeiros programas ficou claro que algumas coligações insistem em figuras caricatas, como o Papacapim “dos meus sonhos” e o ‘goleador’ Vespa, com seu “piriri, pororó”, com o claro objetivo de puxar votos para a coligação. Mas também há candidatos à reeleição que, sem propostas, exibem jingles, fotos e imagens ao lado de cabos eleitorais sem dar um “piu”. Preste bem a atenção nesses aí.
Máquina
(R$) em ação
Com
algo em torno de 40% de indecisos sobre a intenção de votos para o governo, 60%
para o senado, 70% para a Câmara Federal e 80% para a Assembleia Legislativa, e
sem Lula na disputa, se depender do olhar do povão (maioria nas urnas), o guia
eleitoral ajudará pouco e prevalecerá o poder de fogo da estrutura e da máquina
de compra de votos, que segue moendo, principalmente nos currais eleitorais.
Se depender da
criatividade dos marqueteiros a propaganda eleitoral será apenas um item
obrigatório em exibição. O resultado será mais 4 anos com figuras bizarras (moralmente falando) nos representando em Alagoas e Brasília.