Wadson Regis

A pergunta que não quer calar: de onde vem o dinheiro que está bancando as campanhas eleitorais em Alagoas?

Os especialistas estão divididos sobre o perfil das eleições deste ano. A dúvida está na astúcia dos políticos, que não poderão justificar o financiamento privado de suas campanhas.

Acostumados a bancar a estrutura com dinheiro ilícito, via caixas 1, 2, 3 etc e propina em forma de declaração oficializada junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o modus operandi das próximas eleições é uma incógnita para a Justiça.

De olho
O Ministério Público Eleitoral já investiga uma série de denúncias que podem minar campanhas “gastosas” em Alagoas. É simples de perceber que algo está fugindo da normalidade, quando um candidato do Sertão banca uma estrutura na região Norte, outra na zona da Mata e até em Maceió. Ou da capital entrando com todo gás em Arapiraca, no Sertão, Agreste e nos extremos do Estado.

Velhos conhecidos
Nas urnas haverá muitos nomes “novos” (filhos, netos, irmãos, sobrinhos e até esposas de raposas velhas da política) que surgem como favoritos em suas coligações, a maioria arrumadas justamente para favorecer quem oferecer mais.

As candidaturas ainda nem estão confirmadas, mas o Estado de Alagoas está totalmente sitiado pelos acordos políticos.

A pergunta que não quer calar é: de onde vem o dinheiro que está bancando as 'campanhas eleitorais'?

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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