Wadson Regis

Justiça técnica diz SIM ao Brasil. Corte dos indicados (TSE, STJ e STF) pode inocentar o criminoso e confirmar que o crime compensa

Os brasileiros do bem dormiram aliviados e acordaram com a convicção de que nem tudo está perdido. Lula da Silvao criminoso mais popular da Nação, teve a condenação mantida em segunda instância, com pena ampliada para 12 anos e um mês de reclusão, inicialmente em regime fechado.

Mas o que a sociedade (leiga) precisa entender é que o julgamento no TRF4 foi técnico, porque os julgadores são concursados e alheios a política.

O que os petistas e defensores do Lulismo fizeram, antes e depois do julgamento, só se faz num país que tem um judiciário comprometido com o sistema político. Os advogados do criminoso têm o direito e vão recorrer. A turma vermelha sabe que tem chance de virar o jogo.

Diferente do que aconteceu até agora, o processo de Lula segue para a análise das cortes onde os julgamentos SÃO EMINENTEMENTE POLÍTICOS. E não poderia ser diferente: no STJ, TSE e STF TODOS, SEM EXCEÇÃO,  são indicados por políticos.

Na prática, a interpretação da lei, em um colegiado político, varia conforme a ideologia e os interesses dos indicados.  Na base (juiz singular) os julgamentos, pelo menos em regra, são estritamente técnicos.

Por enquanto vai dando Brasil, mas nunca duvide da estratégia e poderio do crime organizado.

Wadson Regis

Wadson Regis

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Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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