Quando os números são oficiais e confiáveis não há palanque político que desminta uma informação precisa.

No caso de Alagoas a boa notícia precisa chegar, com segurança, a todos os municípios. Não é comum podemos dizer: somos o melhor avaliado nisso ou naquilo.

Dados oficiais, da 21ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, divulgados esta semana, apontam que 64,9%, dos 511 km que cortam a malha viária de Alagoas, foram avaliados positivamente. São 51.6% para bom e 13,3% para ótimo.

Os números colocam Alagoas como o segundo melhor Estado do país, atrás apenas de São Paulo, com malha viária aprovada por 77,8%, sendo 31,2% boa e ótima 46.6%. O detalhe é que das 20 melhores rodovias do país, 18 estão em São Paulo e são privatizadas. O pedágio varia de R$ 2 a R$ 14, dependendo do trecho e da concessionária.

A aprovação das estradas de Alagoas, que por longos anos tinha mais buraco que asfalto, é resultado dos investimentos do Estado, no programa Pró-Estrada, que já beneficiou a malha viária em 61 municípios. O governador Renan Filho garante que em 2018 o programa atingirá a marca de 100%.

Gestão
Os R$ 250 milhões investidos nas estradas de Alagoas apresentam resultados significativos, porque a equipe econômica do governo deu um freio de arrumação logo no início da gestão e planejou cada trecho da longa viagem, pelos quatro anos no mandato de Renan Filho.

A moral da história é a seguinte:

A 21ª edição da Pesquisa CNT avaliou 105.814 km de toda a extensão pavimentada das rodovias federais e das principais rodovias estaduais do país. 

Enquanto a situação piorou em praticamente todos os estados, com 61,8% dos entrevistados classificando as rodovias como regular, ruim ou péssima, em Alagoas é totalmente o contrário. A mesma pesquisa revela que 64,9%, dos 511 km que cortam a malha viária do Estado, foram avaliados positivamente. E não é só na manutenção. Em casos como o de Coqueiro Seco a malha viária chegará pela primeira vez.

Com os números oficial pode-se dizer que: Alagoas segue numa viagem tranquila, na casa dos 80km, em pista de boa qualidade, na contramão do Brasil que não anda para frente.