Transição no PSDB: Teotonio quer festa; Rui formalidade. Porque as estratégias são diferentes?
Sábado, 11 de novembro de
2017, será só mais um sábado, talvez com sol, para a maioria dos alagoanos. Para
Teotonio Vilela Filho será o dia do “SIM! EU SEREI CANDIDATO AO SENADO,
EM 2018”.
Há algumas observações que os desavisados precisam prestar a atenção. A primeira e mais importante é: Por que Rui Palmeira, que será aclamado presidente estadual do PSDB, não quer que a solenidade seja uma megafesta, como deseja Teotonio? Simples, como 1 + 1 = 2. Teotonio está pronto para anunciar seu futuro político; Rui ainda não.
E por que a solenidade será em Arapiraca? Porque é lá onde Teotonio tem o melhor aproveitamento eleitoral do Estado.
E se a festa não acontecer? Aí é sinal de fogo.
Bases em conflito
As eleições de 2018 já começaram, mas situação e oposição têm problemas dentro de suas bases, mesmo com apenas um candidato declarado ao governo. É muita melodia, como diz o papa-capim. Mas, na política dos grandes, é assim que funciona.
No final das contas não importa se amam ou odeiam Renan Filho, Rui Palmeira, Renan Calheiros, Benedito de Lira, Teotonio Vilela ou Marx Beltrão. Nesta seara o que importa é está dentro. É por aí que Thomaz Nono e Arthur Lira estão escaldados com Teotonio.
No PMDB também há racha, mas a caneta suprema está com Renan Filho e ficar sem tinta a esta altura é sair do jogo (que está apenas começando).
No ninho tucano o imbróglio com PP e DEM é casual. Para vencer o PMDB é preciso que as regras sejam manipuladas. Na política dos grandes manipular é como enganar macaco com banana.
Se Rui for mesmo candidato ao governo o arranca-rabo entre Teotonio, Nono e os Lira não será problema. Toda oposição tem foco na eleição de Rui.
Para o Senado são duas vagas e três ou quatro opções. Para o governo é um ou outro. No final três estarão dentro e três fora.