Wadson Regis

Podemos – Avante – Livre: Essas palavrinhas querem te pegar

Podemos o quê?
Avante para onde?
Livre de quê ou de quem?


As três palavrinhas mágicas acima (em negrito) estão afim de te pegar!

Em tempo de crise epidêmica moral os políticos, incapazes de pedir desculpa à população e perdão a Deus decidiram mudar, mas apenas de nome.

Para minimizar os rastos também optaram por excluir o palavrão chamado PARTIDO.

Assim, o PTN virou Podemos; o PTdoB agora é Avante; ao PSL devemos chamar de Livre e o PSDC de Democracia Cristã.

O que a turma que comanda essas siglas talvez não saiba é que mais sabido que eles é o eleitor que negocia o voto.

Quando alguém compra um voto por R$ 50 ou R$ 100,00 (tarifa padrão no Brasil) o eleitor sabe que está fazendo um negócio ilegal. É por isso que muitos políticos fazem o cadastro eleitoral de 100 mil votos para obter 30 mil votos. Todos sabem dos riscos, mas vale a pena, porque há muitos corruptos e corruptores na mesma área, fazendo a mesma coisa, muitas vezes com os mesmos personagens.

Mas mudar de nomenclatura sem mudar os personagens que vão às urnas e excluir o palavrão PARTIDO não altera, em nada, a intenção eleitoral.

Assim, o eleitor que negocia o voto continua corrupto – independente de ter o palavrão PARTIDO ou não – e o corruptor permanece com os mesmos interesses – manter o mandato e o status de político.

Moral da história: muda-se o nome, mantém-se os interesses. É o nosso Brasil nas mãos dos políticos que temos.

Para não ser injusto: Os quatro citados no texto são os exemplos mais recentes. Tudo começou com o Democratas (antigo PFL). Depois surgiram a REDE Sustentabilidade e o Solidariedade.  

Não pronunciar o palavrão PARTIDO é só mais uma piada da turma que quer seguir LIVRE, AVANTE e PODENDO.

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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