Sinteal afronta a Justiça e mantém greve na Educação. Em ato público, cinco sindicatos passam vergonha ao reunir 30 servidores

Está
claro: Decisão judicial não se discute; cumpre-se. É assim que
tem que ser, em respeito aos direitos adquiridos e garantidos por
lei.
Mas também está claro que ainda há cabeças de mamute infiltrados em sindicatos. Em tempo de crise sem precedente, com casos reais de caos em vários estados e capitais, alguns com salários em atraso e outros com parcelamento, Maceió e o Estado de Alagoas seguem com os salários em dia, para servidores e fornecedores. E MELHOR: dentro do possível, com investimentos em educação, saúde e infraestrutura.
É preciso que haja o mínimo de prudência. Mas o Sinteal, por exemplo, sinaliza com o enfrentamento extremo, quando não cumpre a decisão judicial pela ilegalidade da greve.
Espero que o prefeito Rui Palmeira não recue e cobre os R$ 3 mil diários ao Sinteal pelos dias de greve ILEGAL.
Diferente do posicionamento do Sinteal, servidores dos sindicatos dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sindfarmácia, Sindnut, Saseal e Sindspref decidiram, pelo menos por enquanto, apenas protestar. Uma situação bem menos agressiva que a adotada pelo Sinteal mas, ainda assim, passaram um vexame daqueles.
Num ato público realizado ontem, na Avenida Fernandes Lima, próximo à Casa Vieira, menos de 30 sindicalistas foram às ruas. Que o vexame sirva de exemplo para os cabeças de mamute.
Outro
lado
Mesmo diante da impossibilidade de reajuste neste momento
é preciso que os trabalhadores e a prefeitura de Maceió mantenham o
canal de diálogo aberto. A recomposição salarial é um direito das
categorias que, pelo menos por enquanto, não há como ser concebido.
A luta pelos direitos deve continuar, mas dentro da lei. Nota 0 para o Sinteal.