Wadson Regis

2020 teremos JHC x Rodrigo Cunha para prefeito de Maceió

JHC e Rodrigo Cunha terão muito tempo para trabalhar até a eleição

A análise que segue não é uma queimação de etapa.  Explico no final. 

 Eles são jovens, adeptos e praticantes das redes sociais para mostrarem o que fazem, tem o mesmo perfil de eleitorado e desejam o mesmo cargo, em 2020. É aí onde os iguais devem virar diferentes.

2020 será a eleição para prefeitos e vereadores. Sem a possibilidade de eleição para Rui Palmeira, a cadeira de prefeito será ocupada por um novo gestor. Começa, então, a novidade do pleito que promete ser um dos melhores dos últimos tempos - pelo menos em nível de propostas.

Sem vaga no time de Rui Palmeira e dificilmente no de Renan Filho, o deputado federal JHC , de estilo “falador” vai precisar mostrar muito mais num eventual segundo mandato de federal. Avalio que ele tem errado quando permite suposições para disputar o governo em 2018, na condição de terceira via. A balela desse blefe pode lhe custar caro - no final da contas de votos.

Rodrigo Cunha é, pelo menos por enquanto, a aposta do PSDB para manter a prefeitura da capital. Mais comedido que JHC, o filho da saudosa Ceci Cunha tem o estilo “ouvidor”. Bem relacionando com a cúpula tucana, prefere manter seu mandato na Assembleia, porque entende que fica mais próximo do eleitorado da capital. E tem razão.

Antecipo a análise porque este é o entendimento dos dois jovens e promissores políticos. Esqueçam JHC para o governo e Rodrigo federal. Vão buscar as respectivas reeleições, para que tenham chance real em 2020. 

Se o embate realmente acontecer e as cabeças de ambos não mudarem para o perverso mundo da política vigarista, os maceionses terão - em 2020 - duas ótimas opções. Ou mais, porque este também é o desejo do ministro Maurício Quintella. Mas aí é outro cenário.

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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