Trabalho de Marx coloca Alagoas com 62 municípios com potencial turístico

Alagoas deve muito ao setor canavieiro, hoje em crise e com perspectiva remota de retomar aos bons tempos na produção de açúcar e geração de oportunidade de trabalho.

Considerado um dos mais belos do país Alagoas demorou muito para despontar no turismo. Cresceu com a construção de novos hotéis e pousadas, na capital e no interior, mas não há como aceitar as línguas negras que ainda assustam na bela orla da Maceió.

Também é inadmissível o que ainda acontece com a Serra da Barriga, que fica inacessível durante o inverno ou quando chove. Um dos principais símbolos da resistência ao modelo escravocrata que reinou no País entre os séculos 16 e 19 ainda luta para ser Patrimônio Cultural do Mercosul.

O erro é que durante anos as empresas e os governos (estadual e municipais) preferiram vender Alagoas por Maragogi, Gunga e Pajuçara. Podemos denunciar como um crime de gestão.

Demorou muito, mas nunca é tarde para chegar lá. Independente dos investimentos que cheguem por aqui, a maior fonte para a transformação está no turismo. Um dado divulgado nesta segunda-feira, pelo ministro Marx Beltrão, pode ser visto como uma notícia reveladora, mas que só terá efeito se os gestores e a população fizerem sua parte. Segundo Marx, Alagoas passou de 28 para 62 municípios com potencial turístico e incluídos no mapa nacional do turismo, que atinge 52 atividades econômicas.

Hoje, no Hotel Best Western Premier, na Pajuçara, os ministros Marx e Maurício Quntella vão anunciar as medidas que já estão sendo tomadas através do programa Brasil Mais Turismo. Todo o trabalho pode ir pelo ralo se não houver o compromisso de mudança.

O trabalho de Marx, assim como o de Maurício Quintella, no Ministério dos Transportes, precisa ser reconhecido pelos alagoanos. Eles também fazem parte da mudança de sentido que coloca Alagoas na contramão da crise que assusta o país.