Obras de Papel ganham vida em Alagoas: Gestão 8 x 2 política
Uns mais, outros menos. Tem sido assim com a gestão de Renan
Filho (Estado), Rui Palmeira (Maceió), Renato Rezende (Pilar) e Decele Damaso, no
pequenino e promissor Coqueiro Seco. Três jovens e uma senhora, gestora por formação,
estão mudando a cara e o conceito de suas localidades.
O Governo do Estado segue em ritmo acelerado em várias frentes, na Educação, Saúde e Infraestrutura. O conceito da gestão Renan Filho é pela quebra de paradigmas. Economista por formação, deu um freio na politicagem e apostou no ajuste fiscal para garantir a governabilidade em tempos de crise. Enquanto estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e os vizinhos Pernambuco e Sergipe sofrem até para pagar o sagrado salário dos servidores, eis que Alagoas surge das cinzas e se destaca no combate à criminalidade, nas escolas em tempo integral, construção de 35 ginásios poliesportivos (meta é 100 até o final do mandato), hospitais, rodovias e investimento na Casal, que passou de quebrada a superavitária. Também saindo do papel o acesso a Maceió pela BR-104, com a tão esperada construção do viaduto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Muito do que foi citado aqui nem existia e outras eram obras que não saíam do discurso.
Em Maceió Rui Palmeira tem feito o possível para manter as contas em dia. Assim como no Estado o equilíbrio financeiro está no limite, mas servidores e fornecedores têm dia certo para receber. Se não há reajuste está claro que não é por falta de vontade. A mobilidade urbana tem sido a bandeira da gestão do tucano, que está limitado porque a situação dos municípios brasileiros é de penúria. Quando as línguas negras desaparecerem das praias de Maceió Rui também terá quebrado um paradigma para a saúde pública e o incremento do turismo na capital.
No Pilar o prefeito eleito Renato Rezende teve como primeiro ato a reabertura de um hospital do município. A partir do primeiro mês de sua gestão os novos pilarenses passaram a nascer na Terra do Bagre. O conceito de gestão também aponta para a preocupação com a mobilidade urbana e a garantia de serviços básicos, porém essenciais, que estavam sendo negados na administração anterior.
No pequeno município de Coqueiro Seco a prefeita Decele Damaso, pode acreditar, vai revolucionar. Em todas as áreas a situação é extrema. Médicos todos os dias na semana, pequenas obras em andamento e a tão sonhada urbanização da orla lagunar da cidade, que está licitada e começa assim que o tempo melhorar. Para a geração de oportunidades de trabalho e de receita o Gabinete de Gestão (isso mesmo) tem planejado e colocado em ação as propostas que mudarão o conceito e a vida das famílias da cidade, que não tem feita livre, mercado público e posto de combustíveis, entre tantas carências. A pesca continuará como principal fonte de renda, mas a cultura e a arte estarão num patamar muito próximo.
Os quatro exemplos, retratando apenas o lado positivo das gestões, mostra uma mudança de comportamento dos administradores. Nem sempre fazer gestão agrada aos políticos. O governador e o prefeito da capital têm sentido esse efeito (de pressão)
É uma análise simples, mas que vale a pena ser compreendida, porque as oportunidades acontecem e a história agradece quando há vontade e competência para mudar (para melhor) e até revolucionar, como é o caso da proposta de gestão em Coqueiro Seco.
Se há contas em dia e obras em andamento é porque a gestão está dando uma lavagem no modelo velho de fazer política.
Em tempo: 8 é uma nota considerável aos gestores citados.
2 é para as arrumações políticas que ainda amarram laços e atrapalham o projeto. Mas tem que existir. É política.