Rui dá bronca em assessor que perguntou sobre candidatura ao governo
Em tempo de crise o prefeito Rui Palmeira tem se dado muito bem com a pré-campanha continuada às eleições de 2018. Sem falar um “A” sobre o pleito ele é a figura mais comentada na seara política. E olhe que o mérito não é de Clayton Santos, secretário municipal de Comunicação, ou do escritório de marketing que dá suporte nas ações institucionais da Prefeitura de Maceió. O ótimo momento do prefeito é fruto da imprensa – seja por jornalistas, comunicadores ou bajuladores de plantão.
Desde a vitória contra Cícero Almeida que o nome do prefeito é jogado para disputar o Governo de Alagoas contra Renan Filho. JOGADO mesmo, porque não há registro, nem com os xeleléus, de que Rui Palmeira tenha dito que pensa na possibilidade.
Não falou e dificilmente falará. Me disse um secretário do prefeito, com laços de amizade solidificada, que Rui não quer nem saber desse assunto. “Depois que um (secretário) levou um fora daqueles o próprio prefeito falou que a lição serve para todos os integrantes de sua equipe. Se quiserem saber que mandem um cidadão comum ou a própria imprensa que especula, perguntar, porque duvido que um de nós tenha essa coragem”, alertou o secretário.
E deve ser isso mesmo. Para o governo a possibilidade é mínima, diferente da intenção pelo Senado. Neste caso, sim, Rui sempre deixou claro aos mais próximos seu desejo. E aí vem outra boa informação, do mesmo secretário. “O Rui está bem avaliado e sabe que tem muita chance de vencer para o Senado. Neste caso a disputa natural pelo governo seria em 2022, porque não haveria risco de ficar sem mandato”.
Portanto, vão riscando o nome de Rui para o
governo em 2018. O Senado é outra história, que tem Teotonio Vilela e Ronaldo Lessa
no mesmo caldeirão. O entrave de Rui é este. Todos querem Rui para o governo
porque uma vaga de senador fica muito mais viável. Rui para o Senado apenas Benedito
de Lira não chia. O bom velhinho quer, apenas, que Rui seja candidato. E ele
tem motivos de sobra para apoiá-lo.