GLOBO: Da exclusividade à barrigada que “abalou o Brasil”

Sim, devemos ter um novo presidente.
Criminalistas que atuam na Lava Jato ainda não conseguem definir,
com precisão, os crimes cometidos por Michel Temer, nos 38min57s da
conversa “gravada” por Joesley Batista, dono da JBS. Prevaricação
e Responsabilidade são os mais evidentes.
Sem o apoio das ruas e inimigo número 1 dos movimentos sociais e sindicatos, Michel Temer dificilmente terá o apoio da Câmara e do Senado, que não têm moral e “culhão” para defendê-lo. É aí onde a Globo tem um peso que pode ser determinante, como foi até um passado não muito distante.
A Globo chamou pra si a responsabilidade de abalar o Brasil. Tinha a informação da gravação há três semanas e trocou a audiência e credibilidade do Jornal Nacional ou Fantástico pelo blogueiro Lauro Jardim, de O Globo.
A Globo jogou Temer na parede e autorizou o fuzilamento. Políticos pipoqueiros e outros oportunistas, como o agora ex-ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS) e o deputado federal JHC, que protocolou o impeachment antes mesmo de ouvir a gravação deixam cada vez mais claro o tipo de gente que nos representa.
No dia seguinte à divulgação da notícia o momento mais esperado seria o pronunciamento do presidente da República. Foi neste intervalo que o sistema Globo de comunicação revelou sua estratégia, que tem sido falha, diga-se de passagem. O blogueiro Ricardo Noblat, também de O Globo, anunciou que Temer renunciaria. O compartilhamento da notícia deve ter chegado até à Coreia do Norte, porque boato, ainda mais plantado, e notícia ruim, nem o tricampão olímpico Usain Bolt acompanha.
O erro estratégico da Globo - que anunciou uma bomba atômica e publicou um traque - pode “salvar” o mandato de Temer, mesmo o presidente tendo cometido crimes, como indicam especialistas.
Em tempo: As investigações, agora, apontam para conteúdo editado. Com isso, caso o original não seja apresentado, a gravação não terá validade. Será?