O problema do “eu acho”, na política, “mata” a informação

Jornalista não precisa saber de tudo.
Jornalista bem informado é outro papo.
Jornalista ético é
raro.
Jornalista imparcial é raridade.
Jornalista que
insiste acertar o pensamento de um político... aí é ninja.
Político, caro leitor (a) é como o noivo na hora do sim, no altar, na casa do Senhor, diante de uma autoridade e dos pais da noiva. O camarada jura, mas o que diz não se escreve. Salve raríssimas exceções, é claro.
Numa seara de exceções, opinar é um direito de cada profissional ou metido a tal. Agora... ter a coragem de externar o que não existe, por puro achismo, na política, é doido ou picareta.
Adivinhar o futuro é mais complicado
que acertar as seis dezenas da Mega-Sena. Visualizar o pensamento de
um político é missão pro capeta. Quem se atreve, na minha OPINIÃO, ou
não sabe o que diz; ou não tem outra coisa a dizer; ou está
fazendo política – digo: blefando.
Sobre política eu só sei, de fato,
uma coisa: eleição é a cada dois anos.