Wadson Regis

Adversário é para ser abatido, nas urnas e na articulação

Fazer política de ouvi dizer é o mesmo que falar o que não sabe. Na política o palanque não se desmonta nunca. O pleito eleitoral termina e vale o resultado nas urnas. Quem perdeu que procure e descubra motivos para justificar a derrota.

Tivemos uma semana com lamentações, acusações, insinuações, pedidos de desculpas a quem tenha ofendido e outras ocorrências do cotidiano, que movimentam a dinâmica da política.

A roda gigante da política não para. Político profissional não fala de outra coisa senão POLÍTICA. E tem sido assim, desde muito antes de Cristo.

Alguns bobos atacam e dão publicidade, de forma errônea, a quem inibe o avanço de um aliado. Na vida real e no mundo político adversário é para ser abatido, nas urnas e na articulação.

Pouca gente sabe, mas o segredo da nuvem passageira da política é justamente o poder da destruição. Como profetizou Nicolau Maquiavel “Em política os aliados de hoje são os inimigos de amanhã”.

Também é de Maquiavel a sábia frase: “Os homens ofendem mais aos que amam do que aos que temem”.

Deixo para Cícero Almeida, que tanto tem errado na maneira de fazer política, sem ao menos saber o que está fazendo, ao certo, uma breve reflexão – também de Maquiavel - para o tardio e duvidoso pedido de desculpas ao ex-prefeito João Sampaio.

"Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis".

Wadson Regis

Wadson Regis

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Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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