Se Cícero e Rui protagonizaram cenas de semi-UFC, Renan Filho e Rui Palmeira têm tudo para atacar no quem fez mais. Pelo menos é nesta linha que os dois apostam. Basta conversar com qualquer amigo ou assessor (direto e confiável) de ambos, que só se ouve coisas do tipo: O Rui fez isso e vai fazer aquilo até 2018; O Renan Filho já fez tal coisa e vai deixar outras marcas.

Por enquanto a mente brilhante desses “amigos” e “assessores” só pensa naquilo...

Rui, se realmente tiver focado na disputa pela cadeira de líder do Palácio dos Palmares, precisará trabalhar em dobro para cumprir o que prometeu. Depois terá que ter coragem para renunciar ao cargo. Renan Filho também precisará de horas extras, inclusive sábados, domingos e feriados, para manter o discurso e cumprir suas metas.

Se a pegada de ambos permanecer com esse foco quem ganhará será a capital e boa parte do Estado, onde o desenvolvimento chegará a jato.

Se analisarmos bem os dois – frutos da geração dos pais - Renan e Guilherme – veremos que são versões modernas, mas que ainda precisam de atualizações constantes. Pelo que assistimos jamais terão o êxito político da versão antiga. Podem até discordar, mas dificilmente chegarão onde os pais chegaram – nos quesitos, poder, prestígio e cargos.

Que esse duelo aconteça; que eles cumpram suas metas e promessas; que promovam o bom discurso; que sejam maiores que suas ambições pessoais.

Se o embate acontecer duas situações devem ser observadas: Renan Filho não é Cícero Almeida, assim como Rui Palmeira não é Benedito de Lira. Os dois derrotados, nas respectivas eleições, foram desastrosos nos debates e nos programas eleitorais.     

E aí, quem cumprirá mais as próprias metas?