Luciano sente, de novo, o gosto, do desgosto que provocou em Rogério

Centralizador e longe de ser um líder, o governador em exercício,
Luciano Barbosa, sente pela terceira vez, em um ano e dez meses, o
gosto do desgosto que provocou em Rogério Teófilo.
O prefeito eleito de Arapiraca foi vice-prefeito no segundo mandato de Luciano, entre 2009 e 2012. Diferente do tratamento que recebe do governador Renan Filho, ele tratou Rogério com total indiferença e desrespeito.
Luciano Barbosa foi tão miserável com seu companheiro de chapa que, além de não fazê-lo sentir o gosto de comandar, ainda que de forma interina, os destinos de sua terra natal, também lhe tirou o gabinete que qualquer vice-prefeiteco (sic) teria direito, segundo a Constituição Brasileira. Não é que Rogério precisasse, o fato é que Luciano não permitiu que seu vice tivesse, sequer, gabinete.
Ouvi de pessoas muito próximas a Rogério que a ferida com Luciano é incurável. “Se sarar ele morre”, me disse um amigo em comum. Mas em política não há ferida incurável, rebati. “Luciano não tem grupo, não tem seguidores e só fez desafetos na política. Se Rogério se afrouxar fica só e se acaba de vez”, retrucou o amigo.
São por essas e outras manobras que o governador em exercício não conseguiu firmar grupo político em Arapiraca. Muito da derrota de Ricardo Nezinho pode colocar na conta de Luciano. E tem mais: Qualquer possibilidade de aliança do PMDB com Rogério Teófilo em 2018, certamente ficará numa mesa.
Luciano Barbosa, que começou no PcdoB de Arapiraca, onde era chamado de Papão, tentou ser vereador na Capital do Agreste, na década de 80, mas teve votação pífia. Virou um produto, criado por Célia Rocha, mas que só cresceu nos jardins dos Renan's.
A vida é uma roda-gigante. No circo da política, ela não para nunca.