PMDB já tem dois nomes para presidência da AMA
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Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) é uma grande vitrine
política para prefeitos. Por lá já passaram figuras como Benedito de Lira (hoje senador), Ronaldo
Lessa (ex-governador e hoje deputado federal), Luciano Barbosa (atual vice-governador) e Fernando Collor (ex-presidente da República e hoje senador), só para citar alguns exemplos.
A AMA é uma das associações mais representativas do país. Ser presidente da AMA é garantia de presença constante em Brasília, onde tudo acontece na política.
Há alguns anos as eleições na AMA têm sido acordadas. É um avanço, diga-se de passagem. Até quando houve a promessa de disputa o final foi feliz, graças à maturidade e, claro, os acordos dos postulantes. Política é a arte da articulação.
Agora para o próximo biênio, com a saída de Marcelo Beltrão, que cumprirá dois mandatos à frente da Prefeitura de Jequiá da Praia, muitos nomes ensaiam candidaturas. Na verdade a maioria pretende cargos na estrutura. Também é normal.
Só que entre os nomes, dois deles, um NOVO e o outro um VELHO conhecido dos colegas prefeitos, parecem despontar como favoritos. Sabe qual é a semelhança entre eles? O partido: ambos são do PMDB.
O NOVO é Hugo Wanderley, prefeito eleito de Cacimbinhas. Filho do médico José Wanderley Neto, o novato no executivo presidiu a União dos Vereadores (Uveal) por dois mandatos e já trabalha para chegar à AMA. Além da simpatia do amigo e governador Renan Filho, conta com políticos de mandato, na Assembleia Legislativa e Câmara Federal.
O VELHO é Marcelo Lima, prefeito eleito em Quebrangulo, que assumirá os destinos do município pela terceira vez. Marcelo, que deixou a direção da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), circula muito bem entre os colegas prefeitos, deputados, os três senadores e, claro, com o comando do PMDB estadual.
Se a tendência de harmonia prevalecer, Marcelo e Hugo devem polarizar e chegar juntos à presidência. Aí é com a articulação de cada um.