Wadson Regis

Quem fala em 2018, agora, é porque não sabe nada de política

Nunca ouvi falar em astro político

Política é tão na hora quanto caldo de cana. Claro, é um trocadilho, mas é assim que funciona a política.

Os que falam que fulano foi o grande vitorioso, beltrano o grande perdedor, sicrano manteve as bases, deveriam estar falando sobre as eleições de 2016. Com relação a 2018 muita água vai rolar e nada se sabe – nada. A nuvem muda muito rápido.

Na política, indicativo para confiar só se o instituto de pesquisa for bom. No mais, é falar o que não sabe, talvez pela falta de assunto ou a serviço.

É preciso que a eleição na capital termine; que vencedores e perdedores façam seus balanços para, só a partir daí, começarem a nova caça às bruxas – digo, aos aliados.

Para quem vive no meio político a trairagem é a grande mola mestra. Temos, na minha modesta opinião, quatro novos protagonistas – Renan Filho (herdeiro político de Renan Calheiros); Rui Palmeira (de Guilherme); Rodrigo Cunha (filho da saudosa Ceci) e JHC – este último é um capítulo a parte. Herdou do pai, João Caldas, a língua solta, mas adaptou-se ao novo e desponta num campo alicerçado pela juventude.

Sobre Marx Beltrão e Maurício Quintella – ministros do Governo Temer – os sobrenomes e a força política de agora podem murchar a qualquer momento. Podem, também - afinal estamos falando de política - consolidarem seus nomes. É difícil? É! É impossível? Na política tudo é possível, menos prever o futuro.

Portanto, se 2016 ainda não acabou – politicamente falando – 2018 é outra eleição.  

Wadson Regis

Wadson Regis

Sobre

Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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