Wadson Regis

Doentes, financeiramente, municípios cobram mais de R$ 15 milhões à Sesau

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) continua na lista negra do Governo de Renan Filho (PMDB). Com problemas internos, de gestão, agora vem à tona, através do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), o atraso no pagamento, que já ultrapassa a casa dos R$ 15 milhões, aos municípios alagoanos. Esse número está calculado até julho deste ano.

Como cerca de 70% vivem abaixo da linha de pobreza – se pudéssemos comparar com uma família – os municípios já sentem a falta dos recursos para manter o mínimo de atendimento nas unidades de saúde, que já é precário.

O não pagamento não deve ser visto apenas como atraso, sem dinheiro para investir, os municípios vão exportar, com mais frequência, pacientes para o Hospital Geral do Estado (HGE).

Vale uma pauta interessante e o AL1 deve fazê-la, sobre alguns dos motivos das inúmeras viagens de ambulâncias com pacientes oriundos do interior. Há casos até com topada, porque a atenção básica é falha ou não existe. Claro, a culpa não é apenas do Estado, há gestores no interior incapazes de perceber a importância dos primeiros socorros.

Talvez seja por isso que a Sesau, para economizar dinheiro, reduziu o número de geláguas na sua sede. O que acontece na Secretaria de Estado da Saúde é má gestão ou os recursos estão na UTI?  

Wadson Regis

Wadson Regis

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Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.

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