“Mais sujo que pau de galinheiro”, diz Kelmann Vieira em resposta a Cícero Almeida

Começou
o toma lá da cá. Não é isso que o povo quer, gente. Na noite da
sexta-feira, 19, Kelmann Vieira (PSDB), presidente da Câmara de
Vereadores e candidato à reeleição, engoliu a corda de Cícero
Almeida e disparou uma série de adjetivos ao candidato a prefeito
pelo PMDB. "Ele deveria respeitar a minha história. Tenho um passado limpo e minha ficha criminal ela é nada consta, diferente de muitos que querem voltar e são mais sujos que pau de galinheiro", rebateu Kelmann a Almeida.
O contra-ataque foi uma resposta do delegado licenciado às acusações de que Kelmann e Rui Palmeira (PSDB) haviam planejado e mandado que o líder comunitário Junior Nogueira recebesse a comitiva de Almeida à bala, na Grota do Cigano.
O caso é sério e está sendo investigado. Não vou entrar nos detalhes, mas Kelmann deveria esquecer esse tipo de discurso, que apenas empobrece o pleito.
Se o nível da campanha majoritária na capital for esse, sugiro que os interessados marquem uma hora, reunam suas tropas de choque e passem a ficha uns dos outros. Aí eu quero ver quem é o bom – ou o menos ruim – ou até mesmo o limpo – se houver. Se é para arrepiar, vale a pena. Mas que seja em praça pública, um olhando pro outro.
Pelo menos Rui manteve-se longe da polêmica. Uma fonte me disse que o caso do líder comunitário será levado à frente. E deve ser assim mesmo. Qualquer um que trocar o discurso de proposta por ofensas e insinuações deve se acertar é com a justiça – que geralmente tarda, mas às vezes não falha.
Ao delgado Kelmann, um homem da lei e representante do Poder Legislativo da Capital, faço um apelo: não engula a corda, que essa carapuça não é sua. Ou é?